quinta-feira, 25 de abril de 2013

Fuga

Quero ficar em casa lendo quieta, sem aula, sem médico, sem ver pessoas.
Quero fugir do passado que veio bater na porta pra lembrar de tanta coisa,
Quero fugir da verdade, de contar a verdade sem necessidade.
Quero fugir das palavras que ainda tem tempo para serem ditas, menos de 24h;
Quero fugir dos olhares de decepção, de dúvida, de "por que não disse antes?",
Quero fugir, ironicamente, do alívio. Porque ele me assusta, traz a tona tudo que deixei no ontem de anos atras.
Quero fugir para brincar feito criança, e não encarar a vida adulta, apenas
Quero que isso passe, sem acontecer.
Quero encerrar isso com um abraço, sem culpa.

domingo, 21 de abril de 2013

Adios domingo

Termino o domingo com uma profunda angústia mesclada com tristeza e confusão mental. A exaltação da madrugada passada criou uma cena na minha cabeça que não existiu exatamente como pensei. Era tudo relativamente calmo e educado enquanto na realidade o terror dominou minhas palavras. Não sei o que disse, não consigo lembrar uma frase completa sequer e não, não é amnésia alcoólica. Era uma sequência de perguntas que apenas saíam. Se eu rio disso é de vergonha e nervoso porque é exatamente nesse caminho que se perde a razão e minha intensão não era julgar ninguém, era só a sede para achar uma solução e confortar alguém. Bom, não adianta "chorar o leite derramado". Mas que o lado fera demore pra aparecer novamente. Quero lembrar das coisas boas também.

Triste rebuliço

Não despreze seus pressentimentos mesmo se for camuflado por um pouco de álcool, eles sempre tem algo a dizer. Não esqueça dos infelizes desocupados, eles existem e terão o desprazer de causar em sua vida.
Cada passo dado, olhando cada detalhe da rua, do canteiro, das casas tinha uma esperança de achar algum vestígio, o documento, o batom que fosse.. CADÊ A FALHA?! O deslize?? Uma cabeça a mil que não encontra porquês em uma noite que tinha tudo pra continuar ótima e algum infeliz (que parece muito com o infeliz que fez o mesmo comigo um ano atrás) estragou. Não espere que eu fique conformada, que já passou, já era.. não! Se mexer com minha família ou com um amigo vou virar detetive, psicóloga, serial killer (apenas mentalmente), FERA! Não quero prolongar isso..
Espero de coração que nada semelhante aconteça,
 que seu aniversário não seja sempre lembrado por isso,  
(no bônus) que suas coisas apareçam, como estiverem e 
que a gente não precise andar de viatura novamente 
Ah! Claro.. que esses infelizes parem com isso, 
porque essa brincadeira não tem a mínima graça.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Instantâneo

Que sentimento estranho esse. É como se eu estivesse voando mas ainda sentada. Há muito, muito tempo não sentia, sinceramente só senti uma vez, com uma música, mas não era exatamente assim. Por segundos tudo formigou, meus pés saíram do chão, não literalmente. Levaram todos meus pensamentos. Aceleraram minha respiração e não sei se é o efeito colateral do remédio de sinusite que, contrariando minhas ideias sobre remédios, tomei. Minutos depois volto ao chão, só que os pensamentos realmente foram levados.
Se um amigo voltasse a ler aqui apontaria novamente o "spring poético".com sua real causa.

Filtro

O tanto tempo do nunca mais atinge minha face novamente. Outros olhos misteriosos, que mesmo no silêncio me diziam algo momentâneo sobre estar presente, entregue, ali. Dias que gerarão muitos textos, conversas e devaneios. Uma semana em casa e a vida já passa pelo filtro que separa da realidade os sonhos que ficaram no alto do pico. Espero que esse nunca, não dure para sempre, nem mesmo as palavras de Chico:
"Nunca mais romance... uma rosa nunca, nunca mais feliz."

domingo, 7 de abril de 2013

Duelo de mentes

Toda vez tem conflito, batalha
Toda vez tem jogo de perguntas, bombardeio
Toda vez uma descoberta, incerta
E milhões de novas dúvidas.

Ideias repetidas, sugeridas
Um quebra-cabeça com milhares de peças
Paranoias e sugestões diversas
Que insisto em ouvir.

Meu maior receio é o que vou encontrar
Quando (e se) essa guerra por mentes acabar
Já que uma coisa é desvendar o outro
E outra coisa é acabar desvendando si próprio.

Verdades relativas, que oscilam a cada capítulo
Uma mente parcialmente decifrável, colega.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dumau durio

Cidade mágica que me deixa leves dores de cabeça
Encanta pra todo lado que se olha
Sola, só lá descubro e redescubro
Pela pedra, ferro
pedreira
O quanto sou capaz de sonhar.