segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aceite e liberte

Quando não sentir mais vergonha do que fez, conseguirá se libertar do que te prende no tempo. Entenderá que fazemos num momento, em uma emoção única, que nem vergonha, nem orgulho algum trará a situação de volta para se repetir ou consertar. Então, finalmente, encontrará portas abertas há tempos, escondida pela visão embaçada pelo sentimento da falta de um ponto final. E viverá o novo, intensamente.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Gota de suor

Falta tempo. A mente se ocupa, o bolso começa a encher. Os olhos brilham diante da primeira possibilidade de um caminho muito cobiçado pela independência. Está tudo muito claro em minha cabeça, como se fosse ontem. Aí que está: ontem. Hoje já é hoje e nada por aqui parou. Algumas coisas diminuíram, mas sinto que foi verdadeiramente pro meu bem, agora é dosar o que restou. Uma dieta de sentimentos e convivências para emagrecer o ego e a mente, liberar espaço para o "aprender", crescer, evoluir. De papo cabeça o mundo está cheio, eles querem ver o suor do esforço próprio, o valor do fazer. Cá estou começando a entender como suar. Ótimo combo de final de ano.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ordem

Meu quarto costumava ser mais organizado, na verdade eu era impecavelmente organizada; mas era natural, ninguém obrigava. As coisas mudaram hoje meu quarto está de pernas pro ar, ao menos minha mãe o descreveria assim. Apesar de encontrar tudo que preciso aqui, acredito que esse desleixo deve-se a bagunça da mente. Não adianta arrumar o quarto se a desordem continua no cérebro, no corpo. O processo correto está na espontaneidade, em fazer de bom agrado. Como arrumar a cama todo dia, garanto que muita gente odeia isso, ou faz por pura rotina. Agora, quem tem um bom motivo para arrumá-la faz de sorriso no rosto e cantando aos ventos. E que falta faz acordar primeiro e observar algo mais bem no começo do seu dia, aquele friozinho das manhãs de qualquer estação, o motivo de "arrumar a cama" feliz.

"Just do it cause you feel it, not because you saw it, yeah!"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Then something happened...

Meia dúzia de linhas rabiscadas. Um parágrafo apenas para um mês de acontecimentos, seria, talvez, um resumo do que virou rotina. É o inverso da pilha de planos que seguem depois da próxima semana, nada no papel além das futuras notas, mas uma mente transbordando sonhos e planejamentos que, acredito, darão certo! Agora é a hora de correr atrás e colocá-los em prática, finalmente. Não sei se peço "vem semana que vem", "vem Dezembro", "vem Janeiro" ou só "bom, deixa fluir"; última opção, não? Então alguma coisa aconteceu..

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

In blue

Muito raro, mas o que não tem explicação, explicado está. Se todos esses nós de hoje não servir pra nada, bom isso não vai acontecer. Na verdade o que é raro, sou eu postando aqui algo que não é meu. Pois bem, resumindo e indo direto ao ponto:

"Na Índia são ensinadas as 4 leis da espiritualidade:
1ª: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
2ª: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”.
3ª: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
4ª: “Quando algo termina, termina“.
Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado!"


Boa noite, today i'm blue.

domingo, 30 de outubro de 2011

Vem cá ver

É para os olhos marejados que faço questão de mostrar o que ando perdendo, o que já perdi. É sobre duas rodas que pretendo fugir não daqui, mas de tudo e até de mim. Não importa mais quantos copos eu bebo, quanto juízo eu tenho, porque quando chega o final da noite não há ninguém que eu possa compartilhar. Todos estão ocupados, e vendo tudo isso de fora, sinto como se fosse uma estranha, alguém de outro universo. E, quando menos espero, acontece algo que muda tudo isso, por instantes; mas o costume de deixar tudo para os outros me faz perder novamente. E vendo isso de fora parece que o melhor aconteceu, para os outros. Observando tudo isso de fora, eu caio na realidade e vejo que estou a cada dia vendo tudo mais e mais longe, e para os outros. E é com essa situação que faço questão de guardar tudo trancado em sete caixas jogadas por aí em qualquer canto.

Análise

Ontem um psicólogo desses que a gente encontra na rua, nos bares, na roda de amigos tentou descrever minha personalidade e de mais duas amigas apenas pelos olhares e gestos. Confesso que fiquei surpresa e decepcionada: primeiro por ele dizer que eu funcionava como uma balança, o equilíbrio do trio, depois por ter outras coisas mencionadas. Não me decepcionei pelas coisas em si, mas pela clareza que demonstrei isso com o silêncio, prefiro não ser tão facilmente “desvendável”. Antes parecia mais fácil.

(20 de outubro de 2011)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Algum dia

Aposto que algum dia na sua vida você já perdeu a hora, acordou atrasado e mesmo assim foi o melhor dia da sua vida; esqueça as coisas ruins, agora sim, já aconteceu, não é? Pois bem, se perdendo a hora algo bom aconteceu, por que não poder acordar tarde de um sonho que você esqueceu-se de sonhar, ou que perdeu as possibilidades de ser real? Durma tarde, perca a hora sonhando algo novo, levante e se vista pro hoje. Quanto aquelas possibilidades, esqueça; talvez em algum momento elas voltem, mas elas irão até você e não ao contrário. Se não entendeu nada, finge que entendeu e comece o novo sonho imediatamente, enquanto você se esforça pra conter aquele líquido salgado que vem do que deve ser o mais puro do seu ser, alguém está feliz, na verdade muitos alguéns e eles não têm tempo disponível para coisas ruins, esse é o interessante. Pode-se perder o tempo, a hora, mas não pode entregá-los de mão beijada à dor, à tristeza, às coisas não positivas. Chega de dizer que está cansado e repetir isso infinitas vezes.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sometimes goodbye's the only way

Para a felicidade da nação "terrorista" comunico que não tenho outra opção a não ser a de mudar. Quanto a que, pra onde, por que e quando, deixo a curiosidade fluir e o tempo dizer. Creio que vocês queriam meu bem antes e não seria diferente agora, mas, que alguns soltariam foguetes ou diriam "aleluia", não me resta nenhuma dúvida. Cada dia entendo mais o valor de não dizer as coisas, e sim de fazer com que elas aconteçam e provoquem surpresa nas pessoas, além de misteriosa é impressionante a reação que observo. Isso deve explicar melhor:


"... Em defesa daquilo que o serve
Muito se fala, pouco se escreve
Há quem saiba o que ninguém mais sabe
E quem veja o que ninguém mais vê..
Se eu falar sobre o que não entendem
Poucos escutam, muitos se ofendem..."


Deixo ir, deixo estar

(Escrito em Alfenas 16 de Outubro de 2011, numa manhã qualquer)

Quando coloco palavras no papel sinto como se elas pesassem mais. Quando as digito é como se elas saíssem tirando o peso que está em mim. Ando com um sentimento de AGORA inexplicável. Fiz o que queria, talvez não tenha dito sempre o que deveria, mas nessa última semana acredito não ter passado vontade.
Deixamos ir: as coisas, as pessoas, o tempo; e só o essencialmente verdadeiro prevalece, continua, seja no real, no coração ou na lembrança. Estranha mania nossa de querer adestrar o coração.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Stranger but mine

Mal acabei de fechar a mala e meus olhos já estão assim, o nó na garganta e uma saudade e vergonha por não ter coragem de dizer o que deveria. Essa semana apareceu uma carta de quando eu era criança e com pensamentos inocentemente adultos praquela idade. Eu desejava todos os dias que pudéssemos ficar juntos, sempre. São apenas 10 dias longe de vocês, mas começa assim: um final de semana, depois 10 dias talvez seja como um preparo para passar meses. E o nó aumenta. Outras cidades, outro país. Dessa vez todos teremos algo para ocupar nossas cabeças. Por mais diversão que isso possa ter, as vezes tenho a mesma vontade de quando era criança, mas mesmo que eu ore pedindo isso sei que é egoísmo meu. Tenho tão pouco tempo de estrada o que é que eu sei da vida? Não duvido que ao sentar no ônibus amanhã esse nó vai voltar, ainda mais por pensar em pessoas que não têm mais a chance de dizer e eu aqui, travada. Infelizmente só consigo escrevendo. Eu amo vocês, boa viagem pra todos nós!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Deixa ser

Talvez soe como cornetas para algumas pessoas, mas já era hora de declarar, is the end, dear friend, is the..end. Quase exatamente como sempre, passamos a página mas o vento joga-a de volta para lermos e entender detalhadamente que it's over again. Sentia que esse tempo traria tempestades de verão, mas a primavera, ah prima!, enganou-me tão bem. I TrIED (Just a Little Harder), se eu usasse um apagador o quadro ficaria embaçado agora, acho melhor lavá-lo e tirar de vez toda marca deixada pelo pó de giz. Janis me inspira, muito; não sei se para escrever, mas aqui dentro estou inspirada e desejo sorrir, em paz.

sábado às 21:22

Olhos repletos de lágrimas, tristeza que toma conta o tempo todo.. Se você acha normal sentir isso, explique-me uma boa razão, pois ser feliz não envolve dores. Quando li sobre os jardins achei que pudesse ser loucura, do pouco que arrisquei esta loucura é o que parece ter mais sentido. Agora é o que me resta, cuidar do jardim e não... Não esperar nada! Dois jardins bem cuidados tem mais chance de virar um belo campo florido. Como Sophie eu também não tive um amor como o de Juliet, mas quando o tiver, espero ter a coragem pra largar tudo e cruzar oceanos, tentar e acreditar que eu vou conseguir. Não falo apenas do amor carnal, mas uma paixão que possa envolver sonhos. Pela primeira vez tomei uma decisão, e, não desmerecendo por ser a primeira, foi um ato de coragem, um caminho que eu vou construir pedra a pedra. Minha mãe riu de tal decisão, mas depois me incentivou e levou a sério, até eu estou espantada, não dizem que quem não arrisca não petisca? Pois bem, lá vou eu arriscar mudar tudo pela primeira vez sem ao menos saber o verdadeiro motivo de tudo, só sei que mexi os primeiros pauzinhos para trocar de casa, quarto, sofá, que seja.

Não quero pensar em mais ninguém, nem em mim. Quero APENAS deitar, sonhar e ao acordar decidir segundos antes o que fazer até a roleta parar e decidir meu destino.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nobody

Um dia você arrisca, e neste risco há marcas de um passado e de várias opiniões. Então o que resta é escrever num diário, daqueles trancados à chave que alguns têm curiosidade em ver e uma lista de críticas a fazer; ninguém vê, você disfarça, tanto, que até esquece como é contar sua vida, e ela fica sendo só sua, você e suas desventuras juntos num caminho indeterminado, mas arriscando cada instante. E este é o tempo que eu tenho para errar. Na verdade meu silêncio chama-se Ninguém.

domingo, 25 de setembro de 2011

Dias de hookah

Rodoviária, mala, abraços, pulos, alegrias, cama bagunçada, confusão, risadas, música bem alta, dança, mais pulos, muitas risadas, sair, reclamar na hora de voltar "maldito morro", arrumar fazendo mais bagunça, sair outra vez, e nada pára. Dormir se der tempo, correria, almoçar na mesa falando muita besteira, fazendo balanço das festas, lembrando velhas histórias.. hmm gostinho de nostalgia no ar!
Agora..
O máximo de som que tem por aqui é o eco da música, ninguém dançando, ninguém gritando, ninguém cantando (proibidões ou sertanojos :x), ninguém. Apenas eu olhando pro calendário fazendo as contas do quanto falta pra ter isso de volta. Mas esses momentos têm o poder; de recarregar suas energias, de mostrar que o mau humor e a preocupação não valem à pena, são puramente perda de tempo... Minha bateria recarregou e está pronta para o que vier!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fil

Uma leve dose aqui, pra tentar amenizar a velocidade dos pensamentos e a saudade que se aproxima. Um bom Matanza em volume agradável, e os olhos pedindo cama. Receio é algo inevitável quando se precisa tomar alguma decisão importante, em que um "sim" ou um "não" pode mudar sua direção e quatro dias parecem cruciais, sem nervosismo, sem afobamento, permaneço extasiada. Que venha, apenas venha; seja o que for.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Segunda de quinta

Errar ao não trocar de marcha, ao dar ré e acelerar demais. Não descobrir o SEU próprio ponto de embreagem. O pior, deixar isso transformar-se em um problema mecânico. Não ter o controle das funções do seu painel e jogar água no parabrisa desnecessariamente. E ainda, comparar-se com um carro; invés de tornar-se uma segunda chance, cada segunda-feira parece mais engarrafada.

sábado, 10 de setembro de 2011

Tic-tac o tempo foi passando

Perdi totalmente a noção de tempo, outro dia era meio de semana e parecia domingo, agora é quase domingo e parece meio de semana, não sei que dia é hoje, mas sei que falta muito tempo. Queria apenas pegar um carro e seguir estrada pros lados de lá. Ás vezes sinto falta de mãos entrelaçadas, olhares diferentes e enigmáticos, de um sorriso quebrando o silêncio e de deitar ouvindo um coração pulsar; de acordar vendo o sono tomar conta de um espaço e observar por, talvez, horas todos os efeitos mixados de sonhos e pesadelos, de ser tomada por álcool e ser observada dormindo depois de agir sem nenhum pudor. Mas acho que não é o sentir falta, é o desejar para e que aconteça. Passou mais um dia... com exatidão vinte e três e nas minhas contas ainda faltam oito. O que são números perto de sentimentos, atitudes e reações, não é mesmo? E que raio de exposição é essa? Já escrevi mais nas entrelinhas. ><'

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Little patiencia

Ao final do dia eu consigo assoviar ouvindo uma bela canção. Desde quando abri os olhos hoje pela manhã um mau humor foi tomando conta do meu corpo até ficar incontrolável, tentei comer pensando que era fome, não. Tentei jogar água no rosto pensando que estava meio dormindo ainda, nada. Fui resolver minhas coisas e ao longo do dia, vi que havia muitas pessoas muito mais estressadas e por motivos bem mais concretos que o meu, na verdade eu não tinha motivos. Pouco a pouco a calmaria veio chegando, consegui rir sem pensar em frases carregadas de palavras de baixo calão. Veio uma paz agora com essa música, tentei me acalmar deste jeito antes, não tinha dado certo, devo ter escolhido os sons errados. Agora está sincronizado e não quero que isso se repita, foi uma segunda muito mal carregada, não só para mim. Cada dia a paciência torna-se o dom mais raro da humanidade, seguido do saber amar.

E como é irônica essa vida não? Pessoas reclamam dos problemas que tem, das preocupações, enfim, enquanto outras criam certas situações imaginárias, problemas futuros sem ao menos ter uma causa digna disso. Vai gostar de confusão como o ser humano.

Que o bom e bem venham e permaneçam.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

OBS

Há coisas que eu gostaria extremamente de expressar aqui, mas devido a certos obstáculos, não posso. Seria apenas um desabafo, que geraria discussões, pontos de vista e mais uma vez não seria compreendida. Achei desnecessário.

Sempre falando de jogo

Alguém disse: apostei minhas fixas no lugar errado...
Volto a dizer, quem disse que suas fichas acabaram? É só comprar mais e continuar o jogo. Há mais apostas a serem feitas. Não sei se meus dados estão rolando ainda, mas sei que podemos comprar ficha até acabar o dinheiro; e se ele acabar também jogaremos outra vez e tentaremos ganhar mesmo correndo o risco de ficar devendo no cassino.

sábado, 20 de agosto de 2011

Is time like these

Não estou enganando ninguém a não ser eu mesma. Esse tempo e essa distância soam como desculpas embora eu nunca tivesse encontrado tamanha sinceridade. Mas sentimos quando algo não é recíproco, não da maneira completa. Enchi a geladeira com porcarias e bebidas, loquei filmes e esta noite, bom.. I won't see you tonight (again). Meu companheiro será nada menos que meu colchão equipado com meu travesseiro; If I could change MY mind, ela não viajaria 200 e poucos Km, só para te devolver o sossego. As bottles called my name, só não tenho certeza se quero ouvi-las novamente. Something told me to stay e cá estou; com um mínimo de esperança misto com expectativa de receber uma resposta o quanto antes, porque esperar é um tormento para qualquer ser humano, mas fazer esperar é normal.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

U can stay forever?

Usar maquiagem hoje é desperdício, ele derreteria fácil, não só pelo calor. Um mix de lembranças tomam conta de tudo, acho que é a tal da tpm, pelo menos eu torço que seja. Como disse minha mãe, caí de cabeça, em um despenhadeiro com pedras pontiagudas que me cortaram por todo o corpo. Hoje as palavras não saem normalmente, vou ter que lutar para que as mínimas sejam direcionadas direito, sem causar duplo sentido ou qualquer outra coisa. Hoje o que eu mais quero é um abraço infinito, que durasse 25 horas, 366 dias, 13 meses... Melhor eu tomar um banho para esfriar a cabeça e congelar o que não deveria sair. Droga, pensei nisso tarde demais.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PS: terminar.. rs

Em agosto do ano passado, mas precisamente "daqui a 5 dias.." estava eu aqui, contente da vida e muito preocupada. E toda essa felicidade se estendeu por meses, depois de quase uma gestação se tornou dúvida, conformidade (?), algo empurrado com a barriga até que, 12 meses passados encontro-me aqui. Ninguém ficou grávida, ou quase. Bom, não eu. Só dediquei um tempo extra a isso pra tentar entender onde raios minha vida chegou depois de um ano. Se tivesse dado um giro de 360° em certo sentido eu agradeceria; pois em certo sentido as coisas estariam como eram. O que me preocupa é no que elas se tornaram e no que vem por aí. Descompromisso é bom, mas tem lá suas dores de cabeça. Ultimamente tudo tem fluido tão normal que até estranho.

Madrugada

O ministério da saúde deveria advertir sobre o perigo da madrugada, ela causa danos a vida. Nos últimos quinze dias - ou menos- o rumo normal das coisas, até então, foi totalmente perdido. Algumas vontades descontroladas tomam conta do meu corpo e pior, da minha mente. Saber que a madrugada deve estar há não mais de 2km daqui, quando costumava estar há 300km é algo desnorteador. As ideias vão multiplicando-se absurdamente, neste instante eu já estaria passando a mão no telefone a ponto de ligar e pedir, apenas, uma presença. Pode chegar aqui e deitar para dormir, contanto que seja aqui. Tenho que concordar que isso tem efeito de drogas, quanto mais você tem acesso mais você quer por perto. Chame de carência, insegurança, como quiser, pois eu não achei nomenclatura cabível a essa insanidade. A madrugada não deveria ser nem dar sentido a nada, nadinha. E isso foi apenas um bolo de palavras que saíram como uma tosse causada por um corpo estranho.


(erros de ortografia - é madrugada você não espera que eu vá corrigir tudo né?)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Choque

Que coisa é essa que ninguém me avisou que chegaria, que toma conta de tudo e me faz perder o norte. Por que parece que tem algo significantemente grande chegando, ou indo? São muitas perguntas pra uma pequena mente mal dormida, transbordam a todo tempo, incontrolavelmente. Não tive tempo de sentir falta daqui, mas quando cheguei percebi que lá me chama, na verdade, me grita! Soa até como egoísmo, desejar um mundinho meu, com meus pais e pouquíssimos amigos, é desrespeitoso com eles. Queria fechar os olhos e sentir o abraço de vocês, confortando, esquentando. Estou em choque, não aconteceu "nada" diretamente comigo e sinto como se tivessem tirado uma parte do meu chão, só que essa parte é móvel mesmo; vai e volta. Já nem sei mais qual o foco do texto, melhor acalmar e fazer o transbordo cessar .

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Its a hard day

Último dia, uma hora para ter atitude e aproveitar. Não quero me "separar" de tudo por aqui, estranhamente esses ares me fazem bem. Uma garrafa, duas.. três, nós somos piratas. Poderia esquecer de quase tudo de lá, poucas pessoas claramente me importam, me fazem falta, seria simples conseguir trazê-las para cá, se eu soubesse como. As lágrimas não adiantaram e agora a tensão toma conta do nosso dia, mas eu sei que isso é passageiro e que vai ficar tudo bem no final. De certa forma sinto que estou em casa, mas a verdadeira casa está me gritando,alguns quilometros daqui. Infelizmente é hora de voltar espero que vocês fiquem bem.

terça-feira, 12 de julho de 2011

shhhhhh

Posso ouvir minha respiração, meus batimentos cardíacos e minha voz da maneira como os outros ouvem. Lembrei-me da mesa da cirurgia, todos aqueles fios, pessoas, e..meus olhos fechando. Há um chiado servindo de trilha de fundo pra isso tudo. Engraçado eu lembrar disso, faz tanto tempo. É só receio do que está por vir, afinal sempre existe algo por vir no próximo hoje, não é? Então venha, ou melhor, eu vou. Todos vão e vêm, whatever.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Oi, eu...

...só passei pra avisar que estou ligando o popular FUCK-YOU, ou apenas pra dizer que ele esteve ligado esse tempo todo, mas em desuso. Sinceramente o que uns e outros fazem não me interessa, não me altera, nenhum milímetro. O Tédio, com o T bem grande rs, alertou-me sobre um tempo. Nada muito espetaculoso, ele só prometeu ficar longe se eu me dedicasse mais ao tempo e aprendesse a dizer não, para todos que não fossem eu. Preste atenção, "todos que não fossem eu", há pessoas que fazem parte do que eu sou, portanto são também eu.. Mas sinto em dizer que grande maioria do cotidiano parece ser meros parasitas, alimentam-se, fazem companhia, fico dependente deles para sobreviver e quando passa um corpo mais precisado eles migram. Então é isso, declaro aberta a temporada foda-se mode on, e se acaso eu sumir, bom foi mera coincidência.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tevaliena

Resolvi seguir o conselho de um velho amigo, desavisado disto, enfim segui. Esforcei-me a parar de ver o mesmo programa em minha tv emocional, algumas horas no primeiro dia, um dia inteiro, até que chegam meses e então entendo que toda tv aliena, sem exceção. Acabei de ler um texto muito bem escrito, tão detalhado que parecia descrever-me, mas algo no meu interior alertava-me: pode ter sido escrito para você, sim, como para todas as outras, as quais se dissolveram contrariando sua mente e, simultaneamente, confundindo seus instintos. A tv ligou em um canal diferente - no final das contas todos os canais são iguais, mas a empresa era diferente, melhor explicado assim - e o filme era digno de sessão da tarde, quase um "A Lagoa Azul" e por muito pouco quase me deixei levar pelo sofá aconchegante e quentinho em dia típico de inverno, mas OPA! Alcancei o controle remoto a tempo e desliguei a tv, aproveitei para tirar o fio da tomada para evitar qualquer imprevisto. "Pare de rever o mesmo programa na sua TV emocional. Isso é uma dose desnecessária de veneno."

domingo, 26 de junho de 2011

Quero ver Freud explicar

Acordei meio falante. Não entendo o raio de sonho que tive, por que estas pessoas, por que estes lugares e por que tudo isso que aconteceu? Desnecessário. Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar, esse sopro anda falho, reacendeu algo que já estava completando a palavra passado. Desespero. É como se uma corda elástica me prendesse a tudo, preciso muito de disciplina, mas infelizmente já percebi que não consigo sozinha. Como pessoas fazem falta, como aquele certo abraço me parece ser um dos poucos que se encaixam a mim. Chega desse inferno de ciclos, por favor, já é tortura! Quero ver Freud explicar.

sábado, 11 de junho de 2011

Bebida entra e um texto sai

Lábios roxos, bochechas rosadas, pele quente. A agitação toma conta dos neurônios resistentes ao frio, é cedo da noite e a noite parece já ter chegado ao fim. Há quanto tempo não me vinha essa vontade de rir sem motivos, apenas. Hoje é uma noite que poderia durar horas ou acabar agora, tanto faz, aproveitaria. Amanhã é uma dia para se ter paciência, na verdade, por que se importar com o amanhã? Um brinde ao hoje.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

De ironias é feita a história

- Você é guerreira viu!
Guerreira é quem vai pra guerra, eu só estou assistindo ela de camarote ;D Sem ter dado uma ordem pra que ela acontecesse. É bom dar a cara a tapa, parar de deduções. E se acaso eu sentir o estalo, pelo menos terá servido para dar boas risadas com algum amigo antes.
As vezes é bom curtir uma fossa, assumida e bem humorada, pré dia dos namorados; pegar aquelas músicas que você gosta de ouvir vez ou outra e ouvir todas juntas, numa playlist especial, ''feita para você''. Pra tudo tem sua primeira vez.
(O dia dos namorados de 2011 passarei agarradinha com as lembranças, quem sabe uma garrafinha vinho, em algum lugar que ainda planejarei. Meigo, não? )
Ironicamente eu recebo notícias que fiz questão de saber, e também ironicamente estou entregando a rodada como forma de resposta, algo me diz que os dados ainda estão rolando. Vai achar que ganhou ou vai me desafiar para mais uma partida?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Breve história

Pois bem, ontem me propus a uma auto-análise, com ajuda de duas assessoras. Sem detalhes e enrolações, recebi dois conselhos que na verdade formavam um, o mesmo. Tomar atitude, falar, expor, dar a cara a tapa sem esperar ou deduzir qualquer reação resultante. Fiquei empolgada, tão elétrica que poderia dar choque se alguém encostasse em mim- ok menos. Estava disposta a falar tudo naquele momento sem vírgulas, as últimas barreiras já tinham perdido sentido, a confiança foi chegando, chegando, cheg..
"oi? quem é você e o que pensa que esta fazendo? quer mais uma prova? durma que amanhã mostro-lhe."
Foi como se alguém tivesse me dito isso, e eu li mais essa página e resolvi deixar livro de lado, a história não está ao meu gosto, não tenho vocabulário para seguir essa leitura, especificamente. Voltei a dedicar-me a psicologia, digo, às questões de outréns. Mas passou por mim a ideia de usar do mais baixo pretexto para alcançar o que não consigo no momento; se não foi agora, não era pra ser ou está sendo um teste nível hard pra ver até onde me conformo com a vida. E sinceramente, não sou disso.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Pessoa

Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio do deserto, seja no meio das grandes cidades, e quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perdem qualquer importância, e só existe aquele momento e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão.
— Paulo Coelho
Sempre que passa um estranho na rua, e que eu acho interessante, encaro fixamente seus olhos, dou um leve sorriso, mas falta algo. É uma cena bacaninha, bonitinha, mas, fora isso, vazia. Não era essa a pessoa, a minha pessoa. Meu tempo nunca parou, só uma vez... Perdi totalmente a noção do tempo; a ponto de amanhecer o dia só então fui me dar conta de que não estava em casa, que o efeito da bebida já tinha passado há muito. Foi no mínimo constrangedor; quase cena de filme, imagine o cara na janela, fumando e bebendo cerveja as 6:00 a.m. SEIS DA MANHÃ! Bom, acho digno parar por aí. Enfim, o tempo parou mas ainda não consegui responder se foi, mesmo que momentaneamente, devido ao álcool ou se meu “sensor” ficou confuso, teve tantas provas que pensei ter encontrado A PESSOA... TCHARAM. Não, não dessa vez.
"Mas esse meu texto estava viciado, patinado, não evoluía. Alguma coisa me atrapalhava, palavras bizarras me vinham à mente, eu esfolava os dedos no teclado e no fim da noite jogava o trabalho fora."
- Chico Buarque, Budapeste.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ocupe-se

Pois que seja a felicidade o desejo a qualquer alguém, visto que o que desejas volta em dobro; mas não pense na recompensa, faça por bom senso, de coração. Por mais que alguém te faça sentir algo que você não gosta muitas das vezes essa pessoa não sabe que é capaz de provocar tal transtorno. Deseja o bem que um dia serás recompensado; você pode influenciar o meio que vive e fazer dele melhor. Tantos benefícios aõ de ocupar sua mente de uma maneira que faltará tempo para ocupar-se com aquele tal transtorno, o sentimento causado por qualquer alguém. Não desprezes estes alguéns, você há de encontrar forças enigmáticas para lutar e vencer, batalha por batalha, a reação que sofre na presença, na ausência e nos sinais recebidos, até não esperados. Prefere sofrer ou encontrar a paz? Ocupe-se de coisas positivas. O que te faz mal hoje amanhã não existirá mais.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Procurando a área de embarque

Noite de segunda-feira, não muito diferente de outras noites, tardes, manhãs...

Engolindo seco a aceitação da realidade, do que passou. Assumo que faz falta aquilo que me fazia bem, por um tempo tornou-se razão de sorriso, de satisfação. Não é aí que deveria estar minha concentração, isto tem que ser um complemento, um galho ou uma parte, não a raíz toda.
Agora estou buscando um foco bom pra investir todas as minhas forças e energias. Seria muito mais fácil alguém chegar até mim e apresentar propostas de acordo com as minhas possibilidades. Não quero mais nada também, não é? Mas com o tempo as coisas se encaminharão. Independente da situação acredito que existirão no mínimo dois caminhos; optar por ficar parado esperando a sorte chegar, ou ir dando alguns passos, quem sabe tropeçando em umas pedras fundamentais na sua trajetória até encontrar a pista de voô.

Rascunho I ( 24-05-11)

sábado, 21 de maio de 2011

IDK. Godfather.

Estou a quase 24h pensando em como usar as palavras para transcrever o que aconteceu. Não sei por onde começar...
Alguém viajou ontem a noite, descansou, foi conhecer o lado de lá, o tal do heaven. Um alguém muito bonito aos meus olhos, que sempre estava com sorriso no rosto e que te fazia estar com um sorriso no rosto. Eu oro para você encontrar seu paraíso aí em cima, para Ele confortar os corações de quem está aqui. Nos encontraremos algum dia e esse tormento terá passado. Chorei mais por ver como as pessoas ficam nesses momentos, mas algo me diz que você está em boas mãos.
É muita coisa em menos de um ano para quem ainda está aprendendo a lidar com essa vida louca vida, prometo tentar não chorar, mas se há uma maneira disso chegar até você, saiba que são lágrimas de ótimas lembranças e que eu amo você Padrinho, se cuida aí em cima. ♥


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sugestões aqui ↓

Final de noite, estou parada olhando uma imagem que nem lembro de onde surgiu. Na verdade estou viajando, refletindo um pouco sobre as coisas. Ultimamente ando reclamando - mesmo que em pensamento - de tudo; a situação não está legal, não faço nada para mudar, meus cursos não satisfazem meus desejos, quais são eles mesmo? Pois é, não sei. Enquanto o filme roda vou vendo como eu fui determinada a subir todos os dias a montanha, literalmente, pra ver o por do sol, todos os dias. E eram diferentes uns dos outros, tanto os dias como os pores do sol, me traziam um alívio, um pouco de carência e sorrisos, sempre. Cadê que eu encontro isso aqui? Parece que voltou aquela rotina batida de cursos durante a semana, final de semana de quinta até domingo, maratona no calçadão, Taberna e pff, e... ? Gosto muito de estar com meus amigos, é sério; eles que estão comigo nas horas engraçadas, nas músicas marcantes, nos olhares silenciosos seguidos de gargalhadas, só que nem eles andam acertando-se. Na sinceridade eu quero buscar uma novidade, um lugar novo, uma atividade nova, motivante... Algo que me deixe neuróticamente impulsionada a procurar, buscar aqui e acolá e com tudo isso ir crescendo, adquirindo novos conceitos, aprimorando outros. Quero os amigos comigo, mas os A-M-I-G-O-S! Quero poder ajudá-los a crescer também, fazer parte dessas histórias. O que acontece é que, em algum momento, entrei na curva errada, a neblina deve ter baixado do nada, perdi a memória, sei lá. Tem coisa muito errada nessa história. (Como que eu cheguei aqui? Como faço pra sair daqui?? ) É bom que mude logo antes que eu descubra. Bom, enquanto isso vou ler uma revista de 2003 em español..... notou alguma coisa errada, arráaa nesse aspecto o mundo deu uma volta de 360° mas nada muito exorbitante. Tenho o custume de fuçar em algumas redes socias pra ganhar inspiração que alguma pessoas me trazem sem saber, mas pelo visto elas também não andam tão inspiradas, ou com tempo para divulgar isso. Ocuparam-se com suas próprias vidas.

Quanto a vida aceito sugestões.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Afinal, o que querem as pessoas?

Você pode esperar por tudo e pode apostar que alguma consequência, seja ela boa ou ruim, terá depois de quaisquer ato, até mesmo por andar de bobeira na rua. Ninguém deveria esquentar a cabeça com isso, mas sabe como é, a carne é fraca, o bendito super ego ataca, e aí meu amigo, senta que lá vem "conclusões"... Muitas vezes precipitadas. Ouve uma conversa daqui, outra dali, tira uma opinião bem mais ou menos, se coloca no lugar do cidadão em questão, volta a ouvir bla bla bla dos quatro cantos. E no final da noite, quando a música nem acabou seu cérebro começa entrar em curto, dá vontade de chegar esclarecendo o jogo mostrando todas as cartas do jogo e rolar mais dados. Afinal, o que querem as pessoas? Confesso que está difícil acreditar no que ouço, principalmente em certos LUGARES, certas SITUAÇÕES. Cá estou buscando as respostas de enigmas tão parecidos e diferentes ao mesmo tempo. "Eu vejo o futuro repetir o passado". Vou perder muito tempo imaginando as conversas, o que é jogo de cintura e o que é mentira... Ou verdade, por agora não sei de mais nada. A história está ficando velha já..

Uma única observação: não lembro de ter ouvido tantas músicas sobre tudo que aconteceu nos últimos tempo como hoje. Parecia que era eu quem estava narrando.


Tentando aliviar a cabeça antes de deitar. Não funcionou tão bem, mas o cansaço venceu.


(Texto escrito na madrugada passada - de quinta para sexta.)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Some tears

Encontro-me em meio a várias reflexões espontâneas. Algumas músicas me lembram certas situações que aconteceram com algum querido ou que eu temo que aconteçam comigo. Imagino a saudade que pessoas são capazes de suportar durante uma vida inteira, saudade esta que não podem saciar-se tão cedo, talvez só num outro... plano. Quando vejo alguém desprezando a oportunidade de "vida" por um breve momento, que seja, dá vontade de amarrar uma corda e puxá-la de volta. Uma música. Um cara, uma história que marcou não apenas ele como uma legião de fãs. Um... amigo. Outra história e uma fatalidade. Algo "sem volta". Bom deve ser a terceira, quarta, quinta- sei lá - vez que essas ideias me perturbam a ponto de ser necessário escrever. Mas o que eu posso fazer? Sim, temo; a perda, a ida sem volta. "Que horror quanto pessimismo" NÃO estou desejando isso, mas é algo inevitável, uuuuuuuum dia irá acontecer (espero que bem distante de hoje). Mas e aí? Aí está o X da questão, meu raciocínio é interrompido, não consigo concluir. Sei que eu tenho medo, humanamente falando; que acredito em algo que me convenceu, espiritualmente falando; e que na verdade eu não sei de nada, porque o que vem depois é uma enorme interrogação. Volto a bater na tecla do tempo: até quando vou perder e vir outros perdendo essa fase de oportunidades? Até quando um ciúme, um orgulho, um medo será maior que o amor?
Pensamentos repetitivos go to hell.
Que uma luz rosa realmente tome conta do ambiente, não só físico como mental.

domingo, 1 de maio de 2011

Eu já me acostumei a esquecer

Quero o botão excluir na minha página de acontecimentos alheios. Não completa em nada o meu eu, além de não me fazer bem. Não existe água que lave o que se passa por aqui. Tenho um martelinho de juiz que lateja o dia todo. Se A então B. NÃO! Se A então é A e ponto final, não suporto mais tantas deduções, comparações e informações que eu não pedi para receber. "Eu já me acostumei a esquecer", por mais tempo que isso possa levar. Não consegui encontrar o sentido de tudo que anda acontecendo, muito mudou nessa pacata estrada. Busco o sentido positivo em tudo que faço, ou, se não encontro, neutralizo as atitudes e eu nunca vi tamanha divisão de um grupo como agora. Cadê todo mundo? Uma coisa puxando a outra; isso é a vida dando cambalhotas enquanto você está sentado olhando ela se por. Os meus velhos erros seguem mostrando o caminho que eu devo abandonar, as atitudes que devo tomar para talvez mudar alguns resultados desagradáveis. Preciso prestar mais atenção, além de perder certas lutas minha base de guerra está diluindo. Meu mundo está ficando mudo.
Só não se esqueça que atrás
Do veneno das palavras
Sobra só o desespero
De ver tudo mudar ♫

terça-feira, 19 de abril de 2011

Malê

Certifiquei-me de olhar todos os detalhes pra garantir que não esqueceria nada, nem um fio de barba que fosse. Aproveitei o pouco sono que tinha, senti os primeiros raios de sol, envolvida num abraço meio inquieto. Olhos fechados; tinha certeza de que os sonhos, pesadelos ou sorrisos não eram por mim. Nada aconteceu e mesmo assim espalham notícias previstas, deduções improváveis. Nossa consciência está limpa, mas quem irá explicar isso ao ciúme de uma mulher distante? Não faço questão de pensar nisso agora. Perco muitos minutos lembrando apenas do carinho recíproco, de cafunés inocentes feitos por quem não pode esperar mais nada além. Disponho-me a ajudar se preciso for, esforçarei pra controlar minha mente que rege meus pensamentos de maneira extremamente confusa e conflituosa. Já descobri a hora de parar e é agora, só me resta saber como. Prefiro as boas lembranças e carinhos contínuos a guerras desnecessárias.

P.S: Acredite e confie em quem está ao seu lado, notícias sempre chegam de todos os lados mas você decide se elas são úteis ou não para sua vida.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quando essa greve de palavras acabará?

As personalidades entram em atrito a todo tempo. As pessoas não entendem certo o que e como você diz cem por cento das vezes. O humor se confunde em meio a palavras ditas em tons errados. “Correto eu, errado você.” Nesse caso, não existe certo ou errado. Duas coisas me remeteram a uma reflexão: um pesadelo que tive essa semana e uma fala da professora de português ‘Nós não ganhamos tempo de vida a cada dia que acordamos, ao contrário, nós chegamos um dia mais perto da morte. ’ Algo assim. Não encontro razão para explicar a barreira que se formou de um dia pro outro. Se na presença dos raios solares uma flor fica linda, cheia de vida e ao cair da noite perde o brilho, logo penso que há algo de errado na noite. Não quero me aproximar da pós vida carregada de negatividade, adiando possíveis experiências incríveis, ou um simples contato diário.

Com o passar dos anos perdi o hábito infantil de falar sobre o amor, de declarar o amor. Realmente desaprendi. Mas o que eu queria, exatamente agora, era conseguir falar, pro único homem que já ouviu isso vindo de mim, a sua real importância. Mas um dos passos é a flor encontrar e resolver seu problema com a noite. Então poderei ao menos tentar.

Tudo isso caiu, inevitavelmente, como uma cachoeira pessoal.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Para alguém ou para ninguém

Sem espetáculos, sem platéia. Apenas o ator com vontade de encarnar a personagem e soltar seus dizeres, encenando sua vida para alguém ou para ninguém.

domingo, 27 de março de 2011

Costume

Acabei acostumando a lavar a alma no silêncio, brigar com meus pensamentos até vencer a batalha. Costume é complicado, em excesso faz mal, como qualquer outra coisa. A questão é o costume com pessoas, não dá para apegar-se facilmente ainda mais em plena adolescência onde tudo muda o tempo todo com intensidade, bruscamente. Não é necessário muito convívio, mas algumas pessoas nos marcam com um jeito, algumas palavras, ações... E quando é chegada a hora da mudança a caixinha que bombeia sangue aperta um pouquinho, mas fica feliz por ver o crescimento pessoal de alguém que faz parte da sua vida, do seu cotidiano. Depois de lavada qualquer alma fica mais leve. É hora de um primeiro passo. (:

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sentindo calor, tremendo de friiio

Tá sentindo o cheiro que vem da cozinha? Comida de mãe, preparada com calma e atenção. Há um certo tempo eu vim me questionando sobre o que fazer com tanto tempo livre, qual o motivo desse tempo passar, assim, despercebido e rápido. Já percebi que concentração em livros com equações ou gramática não é lá o meu forte. Mas se for uma música, um livro interessante, um assunto exótico e construtivo consigo focar por mais tempo. Então, como parece ser minha última semana assim, acabo de decidir que não vou pensar em faculdades, emprego, responsabilidade de "gente grande". Pra resumir: não pensarei em "se" isso ou aquilo. "Se" é um verbo muito duvidoso, que fica empatando várias ações. Não é o objetivo da semana, não quero pensar se e posso sonhar e se eu posso realizar, eu os farei! Ou não, o não planejado também é bom, e gosto muito desse sabor surpresa! Não faço questão de sentido, por enquanto. Seja com rotina ou sem, surpresas ou não, no caminho eu quero aprender a amar, de um jeito natural. AMAR o todo, não somente fulano ou ciclano, mas o meio que eu vivo, como eu vivo com quem eu vivo.

sábado, 12 de março de 2011

Encontre um pouco de paz e fé neste sorriso.

Estive pensando bastante.
Tenho vontade de chegar rasgando o verbo, dizendo o que está entalado e travando a garganta. Por mim tudo seria muito bem esclarecido, para que não hajam dúvidas e esperanças cresçam sobre falsos pilares. Simultaneamente tenho medo de perder algo que mal tenho, de descobrir o real sentido da outra parte, de dizer tudo certo com palavras erradas ou de apenas não dizer, travar. Sinceramente está tudo muito previsível, repetitivo. Chega de vale a pena ver de novo , não vale! Podia implorar que alguém me dissesse que estou errada, mas eu perdi os impulsos por algum tempo. Já sei qual o próximo capítulo antes mesmo de ler, essa diretora aqui está precisando inovar e precisa ser na primeira oportunidade, talvez algo mais sério pela primeira vez, novas falas, um "quê" de mistério e mais atitude. "Encontre um pouco de paz e fé neste sorriso."♫ Admito que quero alguém do meu lado.

quarta-feira, 2 de março de 2011

I wanna.. I wish, IDK!

Ninguém nunca parou para falar de si comigo, contar sua história o que o trouxe até hoje. Nem eu nunca sentei para contar minha vida, quem sou eu, o que gosto, desgosto. Talvez porque eu não saiba a resposta.
Meus dias não andam rotineiros, mas também não tem aventuras. Encontros pessoas frequentemente, jogo conversa fora, ando pra lá e pra cá.
Acontece de você ficar muito tempo empurrando com a barriga uma vida sem pé nem cabeça, até que algum estalo te traz a realidade. Não vive como os outros, passou pela primeira básica fase de um senso comum e parou por tempo indeterminado. Não tem um estúdio para se trancar, não precisa decorar planos telefônicos nem tem tarefa mínima pra colocar em dia. Tem vontade de sair viajando, aparentemente tudo o que precisa é de uma mochila, alguns trocados e se possível um automóvel pra facilitar o trajeto; de aprender a tocar violão pra quando se sentir só entrar da cabeça aos pés numa onda que somente você sente e se perder no tempo; vontade de falar com muitas pessoas e conhecer algumas delas, profundamente pra um dia poder dizer: "eu conheço alguém!". Vontades, quanto custam pra sair do papel? O que tem ao seu alcanço AGORA e que pode te fazer viver, sentir, te completar? Preciso distinguir quem é esta e quem é a outra e cravar a tal estaca no peito do vampiro interior. Poucos entenderiam.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Como um vaso

Se algum dia o vaso quebrar e você remendá-lo, ele ficará imperfeito, não será mais o mesmo, mas se você derretê-lo, ele poderá um dia ter outro formato, sem as marcas rachadas. Assim é com nossos feelings. Sempre poderão ser derretidos e transformados em outros formatos, o material será o mesmo. Iniciando processo de derretimento em 3, 2, 1...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Se não eu

O importante é saber quando acaba e parar. Simplesmente parar e deixar que a vida se encarregue do restante. Forçar não leva a nada, ignorar nem sempre funciona como o esperado e o ciclo continua. Sempre tem uma novidade e é importante mudar de rumo quando se percebe que o caminho não está te satisfazendo. Só falta achar o próximo rumo e eu não posso atribuir motivo disto ou daquilo a ninguém se não a mim. Somente eu posso decidir parar, mudar ou voltar. Necessito de um lugar fora daqui, onde eu possa colocar o corpo e a mente em dia e voltar decidida com um objetivo mais claro. Aceito não só sugestões de lugares, como caronas! Procura-se: paz.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cadê a sorte?

A sorte veio no final. Outra festa surpresa que funcionou, em que pessoas divertiram-se com vizinhos ou sem. Guerra de balões d'água numa noite típica de verão, um calor que não sentia-se apenas por fora. Era facilmente perceptível, para alguns, como a energia desses graus elevados transbordava na maioria das pessoas. Ainda falta alguma coisa.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Pois é

Não sei se posso chamar de orgulho ferido, mas pega de jeito, desmotiva. Uma imaginação concretizada incomoda se não for lá muito agradável. Partindo daí sua mente vira uma oficina que trabalha cem por cento do tempo. Até você chegar numa cena de filme: o lugar mais alto, seus amigos, bebida, som e aquele céu. Os mais "chegados" se juntam, os mais animados dançam até sozinhos, alguns casais e sempre tem os que deitam no teto do carro pra olhar aquela imensidão. Incrível mas é bonito ver coisas mortas com tanta vida, tanta beleza, me encanto fácil. Nessas horas você não pensa em nada, acompanha a música que está tocando, ri dos micos alheios, diverte-se muito e é isso que importa, absolutamente mais nada. É só isso que quero levar a imensidão e suas poucas e boas companhias. Orgulho ferido? (ou seja lá o que for) Pff, nem sei mais o que é isso.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E aí ?

Passar os dias ouvindo músicas, selecionando frases que pudessem significar algo, lembrar algo. Nunca servi pra isso, minha mente não voa muito alto quando se trata desses assuntos íntimos. Já esperava por isso, mas como qualquer pessoa queria que demorasse mais, talvez BEM mais. Um dos dois lados da corda sempre é mais fraco, principalmente quando você nunca ata um nó. Essas consequências são até normais. Vai como cada um encara sua própria situação, o meu jeito é o silêncio e a discrição. Seguimos.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Man's saturday

Olá vontade, quando tempo você não aparece por aqui. Sim, hoje meu estômago acordou bem, meu fígado, pâncreas e tudo mais. Tenho a leve sensação de que este dia não acabará tão cedo. Quero ouvir a última nota da última música e sentir o gosto da última gota de destilado, "no destilado manolo". Hoje este será meu jeito de gritar.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sair de casa já é se aventurar

Pff, o que são alguns quilômetros perto de 10 anos? Sim, DEZ ANOS! Dentro de cinco dias lá se vai sua irmãzinha descobrir o mundo, fez por onde, por merecer, parabéns. Esse é um ano diferente pra quem fica e pra quem vai. Longe de casa, da cidade e caminhando rumo a seu próximo objetivo quem vai, volta pra visitar. Em casa e na mesma cidade quem fica cria uma nova rotina, temporariamente espero. Independente de qualquer coisa, esse será o NOSSO FINAL DE SEMANA. E depois teremos tanto estudo que quando pararmos para respirar você já estará aqui, curtindo as férias como nossos outros amigos. É man, think positivo. Boa aventura em sua nova velha casa. Duas palavras dizem muito mais que todas essas outras : Fred e Jorge. ♥

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Raiz

Eu não queria ter nascido neste lugar, não adquirir raízes pessoais aqui. A visão que tenho é de certa dificuldade para largar tudo e recomeçar. Sempre na mesma cidade, na mesma casa! Habituei-me a coisas tão pequenas, detalhes que se tornaram necessários no meu cotidiano. Só saberei se estou preparada para uma grande mudança quando fazê-la. Preciso de um misto de coragem e confiança própria para dar um primeiro passo. Simplesmente aceitei o conselho de ficar mais um ano por aqui, mas quantas coisas mudam em um ano não é?! Posso ser gente grande desde pequena para determinados assuntos, mas continuo prematura quando se trata do "estar sozinho". Literalmente falando, não como a minha realidade que é ter contato com os pais todos os dias, ter as contas pagas sem nenhum esforço meu. Cuidar de casa, comida e roupa lavada é ficha perto de estar longe das pessoas. Esta aí o ponto sensível, a presença das pessoas, a minha raiz está fincada nelas, grande erro. Não posso fincá-las em pessoas, jamais. Foi como um vício de direção, não percebi que tinha até agora, com o impacto das mudanças ao meu redor. Taí o que mais me confunde, me prende, me salva e me faz ser, estar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ex rascunho

Que falta me fazem uns tapas na cara. Você pode encontrar pessoas com rumo certo pra vida, algumas batendo a cabeça e outras voando bem alto. Também pode passar por pessoas que nem parecem estar no mesmo mundo, algumas com mente trancada e outras, bom outras como você.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pessoal

Você acorda, toma seu banho, se arruma, para de frente pro espelho e lembra o que fez. Ri sozinha, se pega viajando nas nuvens e encontra um pouco de ilusão no mundo internético. O silêncio externo é tanto que você presta atenção no barulho de todos os carros que passam na rua, nada mais que ansiedade. Depois de algumas horas começa achar os pontos negativos, se intitula a pessoa mais idiota da face da Terra e deseja sumir do mapa. Mas isso passa, sempre. Tudo resultado de uma noite espontânea. O ser humano tem muito disso, faz acontecer, acha o encanto depois o arrependimento e fica nesse vai e volta constante.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eco

É estranho encontrar a mente e a casa vazias, momentaneamente. Nenhum som de pessoas, uma mínima palavra que seja, então volto a falar sozinha, como de costume. Bem dito: "Minhas ideias não correspondem aos fatos", to querendo encher um balão com um tipo de gás que ele não comporta. Sempre pensei demais, talvez este seja meu erro. Essa noite em um conversa de boteco, disse que o erro dos homens era a maconha. Ah, poucos me entenderiam com essa quase piada. Não há erros, não há acertos, não há nada. Aí mora o problema: no nada. Com uma imensidão oca ou um misero espaço invisível o nada é simplesmente um nada. Busquei sons, pessoas, palavras, movimentos, emoções e hoje o resultado foi de extrema expectativa para baixa resposta. Depois vem gente querer brigar comigo dizendo que sou pessimista, não é isso só prefiro ter o pé no chão e ter lucros ao invés de voar, cada vez mais alto para o mesmo nada. Quase posso ouvir o eco da minha respiração com tanto silêncio, nem sempre isso é bom. Espero o amanhã.