quarta-feira, 30 de março de 2011

Para alguém ou para ninguém

Sem espetáculos, sem platéia. Apenas o ator com vontade de encarnar a personagem e soltar seus dizeres, encenando sua vida para alguém ou para ninguém.

domingo, 27 de março de 2011

Costume

Acabei acostumando a lavar a alma no silêncio, brigar com meus pensamentos até vencer a batalha. Costume é complicado, em excesso faz mal, como qualquer outra coisa. A questão é o costume com pessoas, não dá para apegar-se facilmente ainda mais em plena adolescência onde tudo muda o tempo todo com intensidade, bruscamente. Não é necessário muito convívio, mas algumas pessoas nos marcam com um jeito, algumas palavras, ações... E quando é chegada a hora da mudança a caixinha que bombeia sangue aperta um pouquinho, mas fica feliz por ver o crescimento pessoal de alguém que faz parte da sua vida, do seu cotidiano. Depois de lavada qualquer alma fica mais leve. É hora de um primeiro passo. (:

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sentindo calor, tremendo de friiio

Tá sentindo o cheiro que vem da cozinha? Comida de mãe, preparada com calma e atenção. Há um certo tempo eu vim me questionando sobre o que fazer com tanto tempo livre, qual o motivo desse tempo passar, assim, despercebido e rápido. Já percebi que concentração em livros com equações ou gramática não é lá o meu forte. Mas se for uma música, um livro interessante, um assunto exótico e construtivo consigo focar por mais tempo. Então, como parece ser minha última semana assim, acabo de decidir que não vou pensar em faculdades, emprego, responsabilidade de "gente grande". Pra resumir: não pensarei em "se" isso ou aquilo. "Se" é um verbo muito duvidoso, que fica empatando várias ações. Não é o objetivo da semana, não quero pensar se e posso sonhar e se eu posso realizar, eu os farei! Ou não, o não planejado também é bom, e gosto muito desse sabor surpresa! Não faço questão de sentido, por enquanto. Seja com rotina ou sem, surpresas ou não, no caminho eu quero aprender a amar, de um jeito natural. AMAR o todo, não somente fulano ou ciclano, mas o meio que eu vivo, como eu vivo com quem eu vivo.

sábado, 12 de março de 2011

Encontre um pouco de paz e fé neste sorriso.

Estive pensando bastante.
Tenho vontade de chegar rasgando o verbo, dizendo o que está entalado e travando a garganta. Por mim tudo seria muito bem esclarecido, para que não hajam dúvidas e esperanças cresçam sobre falsos pilares. Simultaneamente tenho medo de perder algo que mal tenho, de descobrir o real sentido da outra parte, de dizer tudo certo com palavras erradas ou de apenas não dizer, travar. Sinceramente está tudo muito previsível, repetitivo. Chega de vale a pena ver de novo , não vale! Podia implorar que alguém me dissesse que estou errada, mas eu perdi os impulsos por algum tempo. Já sei qual o próximo capítulo antes mesmo de ler, essa diretora aqui está precisando inovar e precisa ser na primeira oportunidade, talvez algo mais sério pela primeira vez, novas falas, um "quê" de mistério e mais atitude. "Encontre um pouco de paz e fé neste sorriso."♫ Admito que quero alguém do meu lado.

quarta-feira, 2 de março de 2011

I wanna.. I wish, IDK!

Ninguém nunca parou para falar de si comigo, contar sua história o que o trouxe até hoje. Nem eu nunca sentei para contar minha vida, quem sou eu, o que gosto, desgosto. Talvez porque eu não saiba a resposta.
Meus dias não andam rotineiros, mas também não tem aventuras. Encontros pessoas frequentemente, jogo conversa fora, ando pra lá e pra cá.
Acontece de você ficar muito tempo empurrando com a barriga uma vida sem pé nem cabeça, até que algum estalo te traz a realidade. Não vive como os outros, passou pela primeira básica fase de um senso comum e parou por tempo indeterminado. Não tem um estúdio para se trancar, não precisa decorar planos telefônicos nem tem tarefa mínima pra colocar em dia. Tem vontade de sair viajando, aparentemente tudo o que precisa é de uma mochila, alguns trocados e se possível um automóvel pra facilitar o trajeto; de aprender a tocar violão pra quando se sentir só entrar da cabeça aos pés numa onda que somente você sente e se perder no tempo; vontade de falar com muitas pessoas e conhecer algumas delas, profundamente pra um dia poder dizer: "eu conheço alguém!". Vontades, quanto custam pra sair do papel? O que tem ao seu alcanço AGORA e que pode te fazer viver, sentir, te completar? Preciso distinguir quem é esta e quem é a outra e cravar a tal estaca no peito do vampiro interior. Poucos entenderiam.