domingo, 16 de dezembro de 2012

Rascunho parte X

Eu tenho sido milhões.
Essas conversas que temos por horas e horas a fio, sem ver o tempo passar. Sinto-me envergonhada. Outrora tentei pensar em mais de um assunto o qual eu dominasse, soubesse muito... Não encontrei. Sei curiosidades de diversos assuntos, estes que meus amigos dominam e devido a eles eu tive contato e aprendi um pouco, mas o que eu posso ensinar, compartilhar? O que eu SEI? Sou a negação nata na política, a única coisa que sinto nesse quesito é impulso; existem N exemplos. Mas mesmo assim tenho sido milhões, como se cada livro me transformasse em um novo alguém ou arrancasse aquele personagem escondido em mim.

04/10/12

Last saturday night

O dia começa ruim quando você acorda mal, o dia prossegue ruim até você perceber que está realmente fazendo algo errado. É péssimo notar que você só melhora quando alguém te dá um sinal simples e salvador. Tudo muda, a tarde vai terminando, chega a noite; e após lavar a alma com desespero, se apronta pra sair e tenta estampar um sorriso real. Até encontrar por acaso pessoas mais animadas, algumas que nem via há tempos..miau, sentar pra conversar em um canto bacana por tempo suficiente para depois, aliviada, poder dormir contando com o amanhã, sabendo que posso viver outro dia, dessa vez sem bad. Bem vindo ao Brasil, voltei a escrever. xP O próximo texto sempre tende a ser melhor. Ou não.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Not Done Yet

Poderia dizer que não mereço quem tenho guiando meu caminho, mas sei que eles estão aqui por algum motivo e talvez por minha própria escolha. Planejo tudo em um lindo mar de rosas, com calmaria e amor dominando os ambientes, etc etc etc; mas não passam de planos, não retribuo da maneira que deveria. Um amigo me alertou pra controlar minha mente, antes que ela me controlasse.. deixei passar a dica e hoje afirmo que o controle 1 está na mão dela.
É hora de assumir as coisas e procurar o bem estar, porque ter personalidade é bom mas quando faz mal não é normal. Espero ter tempo pra corrigir os erros.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Qual a tendência?


Estou oscilando mais que o normal.
Hoje adoro, amanhã quase desprezo
Ontem quente, hoje... Fria
Algum dia esperançosa pelas mudanças
Agora desiludida com a vida
Mais tarde apenas neutra.
Por vezes louca pra estar rodeada pelos amigos
Por outras, desesperada por um silêncio.
Uma hora desejando uma organização, mental, chakral, física
Depois sedenta por uma dose qualquer que espante meus demasiados pensamentos.
Oscilo. Não é de hoje e não tem um por quê.
Qual a tendência?

Meu Caro


Como queria tirar-te a angústia
dar-te um abraço e acabar com essa dor.
Mas meu ombro serviu apenas para doar-te forças,
Retomar teu fôlego para esbofetear tua própria face.
- Por mim, não faça isso. 
  Por você, não faça. 
  Por quem ou o que quer quê seja, não!

E lá estava teu peito inflando
Numa respiração acelerada e carregada
De alguém.
- Me bate!
- Não.
- Por favor, me bate!
- Não.
- Não?
- Não.
- Não?
- Me dê um bom motivo e talvez eu o faça.
- Por favor, te peço como amigo me dá um soco.
- Jamais, não me convenceu.
  Como amiga, prometa que vai parar com isso. (...)


Você transbordava sentimento.
Por alguns milésimos de segundo minha mente se fez em nós
Ridículos nós que se desfizeram,
Passando teu braço pelo meu ombro
Caminhando lentamente para equilibrar teus passos.
Poder acalmar tua respiração
Entregar minhas mãos para descarregar tua força
E depois ganhar um sorriso, dois, três
Bastou e me satisfez.
Agora vá e seja feliz com tua mulher.

Série: rascunhos do facebook - parte 2

 Engano

O resumo do que penso e que sá do que sou;
A maneira como ajo perante o que sinto;
A possível causa dos meus erros,
E a certeza das minhas dúvidas.
É tudo um catastrófico engano.

sexta, 24 de Agosto de 2012 às 17:32 

Série: rascunhos do facebook - parte 1

O último alfajor guardei pra você, e você não quis receber. Fui tomar tequila e vocês não estavam aqui pra me entregar um cartão de estudante como pagamento ou me aguentar embriagada falando sobre signos. Nos assuntos mais variados e afastados você é citado frequentemente, como se estivesse sempre presente. Você, vocês, você, vocês, durou, duraram. O último alfajor eu tentei entregar-te. A última dose que uma vez despertou-me para encantar-te e outra para sorrir contigo ontem proporcionou-me uma alegria solitária, de dançar, sorrir e falar, muito mais do que deveria. Excesso mesmo, como tudo desde o primeiro dia da tequila. Então passei o último alfajor. E pouco tempo depois outra caixa chegou, pouco a pouco foi perdendo volume, de seis restaram quatro, três, dois e hoje tenho novamente o último alfajor, talvez esperando alguém que venha buscá-lo, talvez esperando a hora certa de ser devorado, exageradamente devorado. Mas somente uma pessoa poderá fazê-lo. Por via das dúvidas, o último alfajor está na caixa, solitário como a alegria, esperando. Boa noite, durma bem.

Domingo, 11 de Março de 2012 às 23:50

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Algum pensamento qualquer

A gente erra sim e vê depois que errou, claro.
A gente cansa de dar conselho pra amigo, principalmente quando ele não ouve e melhor ainda quando você não tem base pra falar. São anos dando conselhos amorosos pras pessoas como se eu soubesse o que é amor, ou essa coisa que todo mundo sente atualmente e que não dura nada, ou dura mais do que deveria e fica obssessivo. Mas não posso acusar, ao menos eles sentem e sentir alguma coisa é melhor que não sentir. Por vezes perco aquele ar carinhoso de amiga e esculacho o que muitos querem dizer e não dizem, tento acordar a pessoa de algo que penso ser uma insanidade, peço pra que tenha o mínimo de lucidez ao dramatizar tanto a vida. Seria mesmo insano? "Amar" loucamente, brigar por "amor", sustentar o orgulho por "amor", que raio de amor é esse? Nesse aspecto não sou assim, não no quesito "amoroso". Eu erro em perder a delicadeza sim, mas foi por querer o bem de alguém que ao meu ver merecia ser feliz, sabe-se lá por que caminho. Desejar ver os outros felizes é um dos meus pontos fortes. E quanto a minha pessoa? Cheia de defeitos, orgulhos, crises caseiras sem explicação. Que diabos é isso? Sei que algum dia meus amigos, não exatamente no plural, perderão a delicadeza, o ar carinhoso e/ou desistirão de mim. Não poderei julgá-los. É questão de opção, falta de saber. Mas no quesito amoroso poderei ser julgada por ser a mais paciente das pessoas, sem crises de ciúmes ou escandalos desnecessários e essas coisas que todos valorizam por dizer ser desmonstração de sentimento. Sou insensível e fria diante à sociedade padrão dos relacionamentos. Poderia não errar e ser um pouco mais egoísta, só que não sei fazer isso.

sábado, 11 de agosto de 2012

Fictício...

... ou não.

A pior sensação na vida de alguém é não lembrar, literalmente, de nada que aconteceu nas horas anteriores. Apagão, breu total. Embora isso seja cobiçado por muitas pessoas, as quais desejam esquecer problemas emocionais, sociais etc e blá blá blá, depender de informação alheia não é bom. Cada pessoa enfatiza uma coisa, as visões são diferentes e até mesmo quando contam o fato tal como ocorreu.. continua sendo vergonhoso.
Outro dia 09, outras "José C." batizadas de festa, não há cuerpo que aguente. Foi assim que a perda de memória encaminhou-se para aquele lugar branco, com cheiro enjoativo e foi atacada com agulhas. Bons 30 mL s de remédio via veia, uma vergonha. Lo cuerpo agradece ao menos esse carinho, depois de tantos maus tratos. E nada, nem um milésimo de segundo de memória, só uma imaginação formando cenas do que ouve. Um estado físico e psicológico lamentável, preocupante, que expressava de alguma maneira o que estava preso, seja lá o que for. Outro dia 09 e tal boca pronuncia o mesmo nome, com a leve dor no coração, citada assim pelo amigo.
Com o braço ainda dolorido, termina aqui essa história fictícia (ou não).

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pronto

Férias é uma coisa curiosa, porque nós reencontramos os amigos que não moram aqui e aí a cabeça começa a martelar. Algumas (poucas) pessoas ativam fortemente meu desejo de ir embora só pelo olhar, esqueço a barreira que me "impede" de fazer disso realidade e planejo em pouco tempo tudo que pode mudar. Quando descubro que só vou ver alguns desses amigos daqui 1 ano, mais ou menos, sinto um incômodo muito forte, devido a ausência delas na minha vida, pessoas que julgo importantes, mas isso também ativa algo que já consigo compreender melhor... eu estou desperdiçando meu tempo, eu estou a toa, eu estou parada e isso só piora minha saudade e fode minha vida.
Um assunto paralelo a esse é a questão da minha afinidade com as exatas, acredito que o mundo é movido por esses números, os quais não me dou bem e acho que encontrei uma chave pra resolver isso: não tenho que procurar áreas humanas e biológicas apenas, tenho que aprender exatas. Simples assim, aprendo decentemente esse dragão que me assombra e depois escolho uma área a qual vai me dar oportunidades e renda suficientes para sumir daqui. Há um campo enorme que não me obriga apenas a fazer contas todo o tempo. O MUNDO É MOVIDO POR NÚMEROS isso é um fato, e enquanto eu não entrar em acordo com eles vou afundar. Por onde eu começo aprendendo essa coisa?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Quase esqueci

Desculpe, agora a pouco me peguei querendo mudar o mundo, ajeitar tudo mas de um modo natural. Esqueci que as coisas não são assim, que existem regras absurdas a serem seguidas, e pessoas dispostas a cumpri-las de um modo pior do que elas são. Tive esperança em criar um lugar muito melhor, imaginei tudo quase perfeito, mas não é assim; não sou assim; não vivo assim. Por poucos segundos idealizei um MUNDO. Estou protestando contra governantes da maneira que me é cabível, por agora, e isso me dá vontades de querer protestar contra pessoas, quase esqueci que erro também.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Não gosto nem desgosto da fase que estou vivendo, descobrir histórias que todos acham graça e que não me lembro.
São experiências mas estão acontecendo com muita frequência, não era assim.
Não sou como Chinaski,
misantrópico,
gosto de socializar,
mais de ouvir do que de falar;
não quero afogar minha vida em copos,
mas estes estão lá não vejo razão para ignorar.
Não é proposital, é quase irracional, depois vem a tal da ressaca moral.
Depois de quebrar a cabeça tentando entender os porquês cheguei a conclusão de que tinha que ser assim, VAI ser assim até eu aprender.

terça-feira, 26 de junho de 2012

T-rror

A convivência está cada dia mais complicada, juro que tento me controlar. Sinto como se tudo estivesse desencaixado de alguma forma, em todos os lugares com todos os grupos os quais convivo. Não faço parte de nada. Tenho amigos "certinhos" mas eles raramente - ou nunca- fazem parte das histórias, sempre sou atraída pela parte "maluca" do grupo, me sinto melhor com eles mas não completa. Pelo lado da família considero que sou até uma das boas ovelhas mas por não saber definir qual caminho seguir me vejo como alvo fácil para críticas. Dou boas risadas mas não como quando era menor. Essa época sim eu fazia parte de tudo, era inteira. Todo fim de semana a família reunida na casa da avó materna, no decorrer da semana visitando e brincando com primos e tios paternos e só tinha que ir ao colégio e à natação, o restante do tempo dividia entre fazer tarefas, ajudar em casa e boa parte brincando na rua. Antes a sombra da minha mãe, agora a assombração, mais ou menos isso. Parece que estou gerando o caos na casa, tudo porque opto por aproveitar o lado menos iluminado, o pouco que sei e conheço da vida. Quando esse terror vai passar? Já posso imaginar as respostas.

sábado, 23 de junho de 2012

Matina

 Depois de assistir um filme bom mas com o final a desejar, levantei e voltei pra casa com o sol já no céu, muita neblina cobrindo a cidade, um dia bonito. Fones no ouvido, cabelo no rosto, passos rápidos embalados por Sweet Dreams (Are Made Of  This), um casaco preto, pesado. Todos olhavam, parece que sabiam que eu não estava indo para a escola e muito menos para o trabalho, então o que diabos eles tanto olhavam? Não senti o peso da caminhada, bem longa por sinal, por hora cantava. Lembrando da noite, das muitas risadas, dos micos alheios que observei, do Chico falando sobre as mulheres, ah, Chico!, das filosofias sobre relacionamento, pensamento, atos... A quase desventura fechou a noite com chave de ouro! Se eu estivesse no mesmo grau de filosofia ainda teria um quê forte de amizade nunca visto antes. Mas nada é por acaso, nada é sem razão.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sexxta

Mais uma noite de filosofia de bar, sagrada a menos na sexta feira. Poucas pratas no bolso, poucas companhias, apenas bebida alheia, muito frio e vento. A próxima vez acho que já terei um olhar diferente além de formas diferentes de discutir, o velho Buk deve me ajudar. Seja o que for e não for, a noite começa agora.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cópia

Tenho vontade de colocar alguns rostos no papel, um cópia feita de próprio punho. Não sei bem o motivo, é mais vontade que objetivo. Primeiro um auto-retrato, depois meu pai e agora poderia ser minha mãe, mas não tenho uma foto dela aqui, portanto escolhi alguéns e fui selecionando de acordo com minha preguiça e quando vi já tinha baixado três fotos de um mesmo alguém. Encontrei uma boa foto para fazer uma boa cópia; mas... o que me trava se não a dúvida, o porquê da sua foto. O papel em branco e o lápis estão bem na minha frente tenho uma hora livre pra fazer a cópia...

(Duas horas depois)
Cópia feita.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Away

Só espero não te encontrar
em nenhuma esquina, em nenhum lugar
nos meus momentos de solidão
só quero a companhia da paz e porque não
da escuridão
Ando muito "expressão" para pouca "recepção".
Não é um poema, não sei dividir versos.

Preciso de distância.

 E um auto-controle muito bem treinado.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Quase


Uma praga. Já não consigo escrever sobre outra coisa por cerca de duas semanas, não consigo ser a mais clara das pessoas, muito menos a mais comunicativa quando se trata de um ser quase não conhecido, quase. Em até quarenta e oito horas estarei entrando no ônibus rumo à cidade sorriso, apenas esperando encontrar minha irmã, matar a saudade e ir à uma Festa, retornando quatro dias depois. Não espero mais nada, nem mesmo ver o mar. E quanto ao resto do feriado eu sei que tudo pode acontecer. Tudo!

Chami

Uma pele, um cheiro, um cachecol, uma história., um boêmio. Grande ironia, grande surpresa.. Ótima surpresa! Foi a pergunta mais maldosa da noite, já que as seguintes seriam pura consequência. "Você ficaria brava?" Apenas respondi balançando a cabeça, negativamente. Uma noite, uns olhos, umas palavras, um tratamento. Um brinde de Whisky, as discrições da bela mulher ruiva, as saudades do parente. Sua bebida, sua história de vida, suas quase lágrimas, um consolo. Uma incógnita, as nossas incertezas, creio.

Wake up

Noutro dia caiu a ficha de que a adolescência passou e estou na vida adulta, caminhando para os meus vinte anos desta vida. O dinheiro pode não ser meu, diretamente, mas as responsabilidades sim. Cada gota de álcool que colocar na boca, cada carona insana que pegar, cada volta pra casa na madrugada, sob neblina totalmente sozinha. Sempre me ensinaram que eu posso fazer o que quiser, onde quiser, com quem quiser desde que com juízo pois ninguém poderá assumir nada por mim. Lembrando de alguns fatos, vejo que sei como aproveitar a vida, que ainda tenho muito a aprender e que ainda sei dos meus limites, independente de arrependimentos. Admiro os bons boêmios, que saboreiam a vida de outro ponto de vista, nas análises sempre com um quê de mistério, algo particular. Na verdade o que admiro é não saber muito deles e é isso que desejo que saibam sobre mim, quase nada. E ao passo que envelheço percebo o quão interessante ainda é descobrir coisas sobre as pessoas.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mi Guerra, su Guerra?

Engraçado você escrever de azul, eu escrever de verde e no final sair a mesma cor. Será que tornar-me-ei mais sentimental se continuar esta leitura aparentemente perigosa? Acho que não. Minha eterna mania de fuçar aqui, ali e achar, por um incrível acaso, uma intimidade talvez já esquecida nessa rede infinita. É normal sentir falta de carinho, da pele macia, dos dedos entrelaçados, concordo plenamente com o que você me disse outro dia; mas não é normal habitar a cabeça de alguém assim, tão fácil.
Podes, por favor, desaparecer. Não lhe peço pra ficar, pois sei, ou melhor, não sei o que você precisa muito menos o que você merece. E não, não sirvo pra isso.
 O que eu to fazendo?! Há dias me pergunto sobre isso. Eu que deveria saber mais do que ninguém que não se deve ler a intimidade dos outros, estou aqui, lendo um parágrafo seu, escrevendo umas linhas minhas e tentando entender que diabos ocorrem e que transformam tudo isso em algo pior que a TPM. Enquanto você tenta entender as mulheres eu tento entender qual a Guerra que declarei!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Esforço

Cá estou observando a lua novamente, tão tranquila e nem um pouco cansada. Um longo dia exercitável, que usei pra descarregar toda minha energia. Desejo que amanhã seja assim também, que comece cedo e ocupe minha mente e não deixe com que eu faça mal uso da imaginação olhando uma pequena foto do canto esquerdo. Meu primo questionou-me hoje : "Mi, por que você tira tantas fotos de lua, por do sol.. por que você gosta tanto disso?" Apenas sorri e disse que amava isso; mas em pensamento respondia que quando paro  um tempo para admirar tais coisas, encontro minha paz. Hoje reparei que andar de bicicleta deixa meu foco bem direcionado, por isso decidi ir amanhã também, mesmo sabendo que acordarei cheia de dores e cansaço. Qual a graça se não ultrapassar os limites?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Headache motáfóca!

Não me lembro da última dor de cabeça, se é que tive uma, assim. Como se meu cérebro armasse uma guerra contra mim. Nunca pensei em tanta coisa ao mesmo tempo! Pensamentos totalmente incompletos e interligados, coisa de doido varrido. Parece que qualquer momento minha cabeça vai explodir em milhares de pedacinhos e incrivelmente eu verei isso, de cima. Se não controlar sua mente, ela controla você e acabei de crer que isso é verdade, isso está errado! Agora é como se tivesse desinchado um pouco, começo a voltar ao normal.. droga forte essa.

Let it be

Minha semana começando, pateticamente, com risos e sorrisos que você só percebe depois de um tempo, quase babando de tanto mirar o horizonte. Ouvindo muito Beatles, isso não é normal já que não costumo ouvi-los. Lendo e identificando-me bastante com Bukowisk, outra anormalidade. Mais uma coisa! : tentando lembrar onde deixei-me, porque fiquei perdida no meio do caminho.. Mas qual caminho?! Torno a dizer: isso é patético. Reclamava de estar me tornando uma pessoa fria, desinteressada até outro dia, onde raios isso mudou? Ou melhor dizendo, sei onde mudou, mas a maldade alheia desnorteou-me. Volte capricorniana, volte, não me deixe perder o chão! Com direito a uma boa chuva pra encerrar, ao som de Let It Be!

domingo, 27 de maio de 2012

8am

Você se encontra andando oito horas da manhã na rua, como há muito não acontecia. Antes disso o mesmo sofá-cama, em um cômodo diferente e ser diferente. Bem antes disso você em pé num bar, observando tudo e todos aguardando a hora de ir embora: aí que tudo muda, que o improvável acontece.. Em meio a tudo isso um cheiro me seguindo pelo caminho e uma promessa de guerra lançada. Uma cor verde alegre.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Boca fechada

Não faça eu falar mais do que o necessário, posso sem querer te insultar ou dizer coisas desagradáveis e algumas lágrimas podem sim rolar. Não sinta-se culpado por mim, jamais, não sou 'cabeça fraca' e se hoje estou assim foi por consequência e, por que não, por opção. Não levo a vida dos sonhos de ninguém afinal, cada um planejou minha vida como pensava ser melhor e perdi o gosto de planejar. Ando desacreditada de palavras, até quis mudar mas não agora. Por favor deixei-me aqui, quieta em meu canto, onde não atrapalho ninguém, posso gastar um pouco de energia elétrica mas se preferir apago a luz. Se sua vontade for muito forte faça uma lista e eu a cumprirei com todo meu esforço. E torno a dizer: deixe-me em silêncio, não sei se é tão bom pra mim mas é melhor pra você, sem ofensas, não quero decepcioná-lo.

domingo, 29 de abril de 2012

Noite estranha

Uma noite de sábado de feriado prolongado muito mais cabulosa que o normal e não é opinião minha apenas, outras cinco, seis pessoas até o momento concordaram. Era número de motoboy que dava ocupado, chuva no caminho pra casa e que agora não cai mais, pessoas digamos incompletas. Tinha música, amigos, assuntos bons; mas eles também acham que essa noite teve um quê diferente. Tinha pensado em voltar a pé pra casa, mesmo sendo longe, pra pensar na vida, etc.. mas tudo foi tão sequencialmente bizarro que o último e único número de motoboy que atendeu e foi buscar uma amiga resolvi "pegar carona". Faltou uma sintonia.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mortícia com grades

Não quis trazer pra casa meu dente, que tanto causou na minha vida, nem meu cabelo que sempre emoldurou meu rosto. Não parece mas foram duas coisas importantíssimas pra mim. O dente foi do meu acidente de bicicleta que destruiu a confraternização do dia primeiro de janeiro da minha família, um caos total, correria pra me levarem ao hospital, etc.. Minha experiência sem anestesia para recolocá-lo não foi das piores, acredite. Isso me rendeu muitos anos no dentista, que mesmo sendo uma pessoa legal não me rendeu as melhores experiências naquela cadeira da morte. O cabelo foi algo mais simples: imagine o cabelo da Mortícia Addams, sem as tranças! Era o meu, com mais volume, liso, pesado e totalmente reto. Desse jeito até os quinze mas nos primórdios da infância ele era cacheado, lindo, até minha mãe mandar cortar no ombro, aí já era a época dos cachos, alisou tudo! Aos quinze minha amiga quis me levar ao salão e eu só via MUITO cabelo no chão, sem exagero, muito, muito, muito! Hora de olhar no espelho e ver o corte escolhido por ela, secretamente: "FROM UK!", ou seja, extremamente repicado como se Edward Mãos de Tesoura tivesse feito o trabalho. Foi difícil acostumar, mas hoje até que sinto uma leve falta dele, LEVE! Desde então meu cabelo nunca mais foi "a la Mortícia". Falando nisso, sinto uma leve falta do aparelho ortodôntico, LEVE ²! Na realidade essas duas situações me remetem não a elas em si - afinal quem gosta de esfolar a cara no chão (literalmente)? - mas sim a maneira que as coisas aconteciam. É de brilhar os olhos! Foi na troca de fase que eu conheci minha atual.. galera, ou boa parte dela, cerca de quatro, cinco anos atrás. Claro que de lá pra cá fiz muitas coisas, só que as primeiras "aventuras", as proibidas, são infinitamente melhores. E é disso que eu to falando.. fazia mais sentido ser a Mortícia Addams de aparelho, bem zuada e magricela.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Carnahell

Foi o carnaval que mais me surpreendeu, sem dúvidas. Uma época que nós sabemos que tudo pode, com elevadas possibilidades, acontecer. O primeiro dia costuma ser fatal, agimos como se o fim do mundo fosse no próximo segundo. Particularmente vergonhoso. Depois chega a ressaca moral e é declarado fim de carnaval! Mas esse ano,  exceto o primeiro dia, tudo foi diferente. Eram pessoas diferentes, agindo diferentemente iguais. E até mesmo no último dia, quando restava apenas o pó de nossas energias, as surpresas apareciam, desde seu amigo de infância, até seu amigo de faculdade. E o melhor de tudo é saber que elas não são exatamente o que você pensou, existe consideração.

(Escrito algum dia pós-carnaval...)

Analógico: the power

Alguém no mundo deve estar procurando viver algo analógico, como essas câmeras antigas... Você mira, enquadra, sensibiliza, tudo mentalmente depois clica e espera até o resultado aparecer. Pode demorar, pode ser rápido, pode ficar bom, pode não ficar e mesmo assim ser bonito; mas essa etapa de aprimoramento faz você aprender como é o click certeiro. E o que é esse click se não algo inesperado só que no momento certo?
Engraçado é eu vir até aqui desejando escrever sobre uma coisa e terminar escrevendo outra, totalmente mais otimista e positiva de alguma forma. Cheguei pra soltar pensamentos sobre "esquecer" e acabei concluindo que esperar é, esquecer, aprender, seguir em frente e entender outros lados. Leve o tempo que for necessário.
Torna-se difícil quando não deseja esquecer. Você não luta, não torce para que a essência mude, mas para que a fase mude e as flores voltem. Hoje você não deseja esquecer e amanhã pode ter esquecido. Se algo o faz querer lembrar é porque certamente teve importância, mas isso todo mundo já sabe. Acho que essa ideia aparentemente inusitada de querer voltar, vai me fazer prosseguir. Desde que pensei em arrumar uma câmera, - até conseguir uma, começar a descobrir como usá-la, esperar para comprar o filme, esperar para ter o que fotografar, entender que o ser fotografado não precisa ser planejado, e quando meu filme acabar ter que esperar novamente para revelar e ampliá-lo e finalmente ter a surpresa do que realmente saiu - já percebi que paciência é extremamente necessário, do contrário não vou fazer muito depois da quinta pose. Vou gastar esse rolo de 36, depois outro e outro e outro e continuarei sempre procurando o click certeiro, não na fotografia... Na vida.
Fico feliz que você esteja bem.

terça-feira, 6 de março de 2012

O verde

Que verde lindo tinha aquela montanha! Um verde diferente e encantador, semelhante ao verde usados pra colorir vales em contos de fadas e coisas mágicas. Pena não poder registrar naquele momento de outra forma se não a minha memória. A luz exatamente em cima desse verde, o céu combinando meio claro e azul, meio cinza de chuva. O verde era realmente magnífico. Adoro montanhas e a quantidade de cores que podem ter, começa verdinho e vai até um azul seguido de um azul tão clarinho que chega a confundir com branco, mas o verde dessa em especial era demais, de deixar qualquer um com vontade de estacionar e admirar sua beleza por horaaas. Taí uma montanha que vou guardar pra sempre, e mesmo que eu passe por lá outras vezes, só terei visto esse verde hoje, apenas hoje.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Devo ir ou devo ficar?

Como se fosse fácil ficar te enxergando pelo reflexo do monitor, sobe escada, desce escada. Como se fosse fácil pensar em te deixar sabendo que eu ocupo a maior parte do seu tempo, mesmo que não esteja do seu lado. Como se fosse fácil ver você olhando cabisbaixo tentando falar algo sem conseguir, nesse ponto saí extremamente igual a você. Como se fosse fácil tomar a decisão de ir embora e saber que não vou mais te ver nas janelas perguntando como estou. Como se fosse fácil, mas não é. Quero ir e quero ficar, preciso ir e preciso ficar. Se for, ligarei todos os dias, prometo me alimentar bem, estudar e causar o menor prejuízo possível, mas só posso ir sabendo que quando voltar vou te encontrar bem. Nó na garganta, não consigo falar nada e não consigo decidir, mas é necessário decidir. Mas, mas, mas.. Desde criança encontro esses "mas" na frente de tudo. So...
 Should I stay or should I go now?
 If I go there will be trouble 
An' if I stay it will be double
So come on and let me know...

SHOULD I STAY OR SHOULD I GO?!?!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Carta

Tio,
Não sei se aí chegam correpondências ou algo a mais que orações, não custa tentar. Pra nós hoje ainda é seu aniversário e não podemos deixar de te desejar os votos de felicidade e, mais que tudo, de paz. A pequena Isabela me surpreendeu outro dia dizendo onde você está e explicando tudo pra tia com uma simplicidade que me deixou boba. Vontade de ser criança e te poder ver esses lugares também! Ando muito desleixada com "o momento das orações", como diria minha mãe; mas sempre que consigo ser atenta a isso peço que não só você, mas meus primos e outras pessoas específicas estejam muito bem, melhores do que nós, sem dúvida. Quando penso em você não posso deixar de ouvir sua voz dizendo rapidamente "câmila, e aí câmila" e batendo na minha mão, e também quando fazia cócegas no Leo até ele implorar pra parar. As saudades são muitas, mas sinto que estamos muito mais perto do que podemos imaginar. Admiro muito a maneira que a tia fala sobre vocês e um dia quero ter uma história bonita assim. Só quero agradecer por tudo, padrinho. As coisas tão se encaminhando aqui. Se cuida e despeço-me, por enquanto, com um te amo. Feliz aniversário acompanhado de um abraço muito forte e sorrisos. Hoje é dia de festa pra você!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mudança de não planos

"Mudanças anunciadas raramente acontecem."
É com a citação de Paulo Coelho que começo a pensar nessa quinta feira de quinta categoria. Não anunciarei mais nada. Não é superstição é algo mais prático mesmo. Você anuncia, planeja e dá errado. Você fica quieto planeja e as chances de dar certo aumenta significantemente. Despeço de sonhos e planos desse ano, agora, farei como pode ser feito. Sem casa dividida com amiga, sem dor de cabeça com provas, trabalhos e tudo mais que a faculdade pode proporcionar. Sinto que a vida de um grande querido está em minhas mãos. Ele sim tem o brilho da profissão nos olhos, ele quer o curso, é o sonho dele; e eu, bom, eu estou ocupando uma vaga, na verdade a vaga dele. Pois tratarei de enviar minha declaração de desistência amanhã mesmo e serei feliz por vê-lo feliz, por merecimento dele. Quanto a morar mais longe, bom, estou a um passou de jogar isso no precipício, se a ordem seguir a mesma sou a próxima pessoa a entrar numa faculdade em Niterói. Mas por que não pensar que há alguém com esse mesmo sonho e com bem menos condição que eu? Sim, depois de hoje minha preferência é ver sorriso nos olhos de quem merece. E não, não culparei ninguém por isso. Só precisava do abraço da minha irmã, e por laços muito fortes eu pude falar com ela hoje e isso bastou. É hora de mudança. Mudança para -não planos-.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Veisalgia

Esses estágios de pirataria acabam de declarar greve! Por favor, arranje uns litros d’água, uma consciência nova e muitas doses extras de juízo. Não passo mais de três minutos sem me pegar olhando por aí com a cabeça longe, tentando desempacar a ficha que emperrou, outra vez. Que diabos estão acontecendo? Esperança que nada.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Esperança

Maldita esperança que teima em falar comigo, não digo bendita pois no momento me faz sentir o pior dos seres e por mais que eu diga: "é mera brincadeira", a esperança sabe que é mentira, ela tem conhecimento de causa. Atrevo-me em lhe dar um nome, conhecido por fazer as pessoas parecerem felizes quando estão desesperadas, e quando elas lançam a última palavra e demonstra ser o mais covarde dos covardes, cá ela aparece dizendo:
"mas calma amiga minha.

que nessa vida ninguém sabe de nada..."
Ouço como se o tempo pedisse calma, que ventos bons aproximam-se sem demora. Mas o que é a demora? É o tempo que vale a pena ser passado, perdido ou dedicado por algo que significa a sua vida.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O primeiro, passa

Meu maxilar doía de tanto forçá-lo para controlar uma raiva inexplicável. Forcei-me a ver coisas desnecessárias, mais uma vez. Mas era preciso passar por isso para liberar mais um espaço no meu interior. Ainda tenho câimbras. Juras de um vida que cheguei muito perto de viver, mas não vivi e fiquei presa ao perigoso passado. Palavras jogadas ao vento, desperdiçadas por erros e que agora encontraram um dono. Pois bem, não demora voltarei a ler este texto e ele não fará mais sentindo algum. Sinto que a mudança está muito próxima. O primeiro... o primeiro passa!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tec-te-tec

Está tarde, minha mãe tem que levantar cedo e eu aqui, teclando cuidadosamente pra fazer o mínimo barulho, em vão. Teclados fazem muito tectec e alto. Estou lendo blogs que eu sigo e uns twitters por aí. Mais tectec. Já ouvi um som que me lembra momentos bons e esqueci o que pensei em escrever. Normalmente isso acontece, é culpa da mente agitada, ou do agito que insiro nela, inútil. Estou pensando em cinco prioritários itens para a lista de 2012. A de 2011 ficou pela metade. A lista só possui cinco símbolos até agora, no lugar de asteriscos, e continua em branco. A tecla [space] tá me complicando, ela faz o barulho mais entregador que possa existir, junto com o mouse. Falei com a minha irmã que está muitos quilômetros daqui, planejando o melhor apartamento para dividir comigo. Falei com minha amiga que está planejando o que faremos quando eu chegar na cidade dela e como será quando eu morar lá. Eu parei pra falar comigo agora e só planejo como avisar meu pai que penso em ir embora, sem saber muito bem se quero ir. Deixar a casa dos pais é um sonho, mas imprime medos, muito maiores quando você é filha única. Penso em não morar na cidade da amiga, porque seria um lugar provisório, por aproximadamente cinco anos, mas lá eu conheço muita gente. Penso em não morar na cidade da irmã, é muito longe, só conheço ela, mas seria investimento a longo prazo, além da faculdade lá eu teria emprego certo. Penso em não ficar aqui, são as mesmas pessoas, os mesmos lugares, pouca opção de emprego, só me serviria, em questão de crescimento, pra terminar o inglês e tirar a carteira de moto. E claro, achar um desses poucos empregos e usá-lo como experiência e algo na carteira de trabalho, que está empoeirada, em branco como minha lista de 2012. Tuchê! Este será um item na lista, escrever uma experiência no mínimo na carteira azul bic. Comecei a organizar meus pensamentos, bem melhor assim. Está muito mais tarde, preciso de um banho para relaxar e amanhã, obrigatoriamente, acordarei cedo para limpar este quarto. Sozinha eu sou mais organizada, não é reclamação, ela me fez muita falta. A propósito ambos sempre me fazem falta, lido bem com isso aqui, mas com a distância da cidade da amiga e da irmã não consigo imaginar como seria. Talvez se tivesse um irmão seria mais fácil, como não tenho, serei minha própria cobaia. Hora de dormir.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Man

Quando as palavras fogem e as lágrimas aparecem eu confirmo, novamente, que tudo é verdadeiro. Não são 11 minutos de conversa num bar, são 11 anos de uma vida. Um sentimento que nem todos os irmãos compartilham entre si, mas que eu pude "escolher", sentir. Filha única perdida por aí haha, adotei você como irmã e bom, na verdade acho que era pra ser assim mesmo, coitada de qualquer mãe ter nós duas como filhas na mesma família. To com muita preguiça de fazer qualquer testamento meloso, e bom, a tim existe pra resolver qualquer problema nosso. Dei boas vindas à você quando fez 18 anos, porque já sabia o que esperava mas não posso dar-te boas vindas a vida adulta e independente haha, dessa vez você vai ser bixa neste quesito. Toda vibração positiva das ondinhas de Andrea e beijo te ligo. Hoje é dia de universidade, bebê! s2

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Deviam

Deviam nos ensinar que o lugar onde se guarda os sentimentos é diferente de onde pulsa o sangue. Deviam dar outro nome à este lugar. O que pulsa, pulsa vida constantemente e não pode variar; o que esconde, filtra e transmite nossos sentimentos oscila sempre, ora está feliz, ora confuso, por ora um pouco triste. Poderíamos chamar esse segundo de caixa, guardador, filindrobe ou qualquer outro nome, mas deviam nos ensinar isso desde a primeira infância para quando adolescentes ou adultos não fossemos tão confusos na hora de encontrar tudo e saber onde está o incômodo: no que pulsa ou no que guarda, seleciona, transmite (sentimentos) etc.. Deviam, mas não o fazem. Deviam mudar isso, as pessoas seriam mais organizadas psicologicamente quanto a sua essência e não teriam problemas de coração com tanta frequência.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Canalize

Faz tempo que tomei a decisão de evitar certas palavras, que podem ser entendidas como nomes também, por fazerem com que algo dispare e outro algo escorra friamente por mim. Evitar; não tem sido o melhor antídoto. Qualquer um sabe que encarar logo o problema é, se não a solução, o melhor caminho pra resolver tudo. Uma vez que você foge, fica propício a apanhar; não só uma vez, mas apanhará até resolver virar-se e ficar cara a cara com o que quer que seja. Quando enfrenta você está tomado por medo, ansiedade, insegurança e uma ponta de orgulho, mas só demonstra coragem e assim você ganha respeito. Fora isso? Perderá até suas calças!
Aguardando o resultado da segunda chamada da faculdade, continuei fugindo, apanhando e "perdendo", mas acredito que achei um ponto positivo nisso, (é importante encontrar esse ponto positivo em TUDO). Quando se está "frágil", irritado ou com os sentimentos a flor da pele você sente que precisa canalizar toda essa energia.   Minha única vontade agora é devorar informações e ser a melhor no que optei.