domingo, 20 de abril de 2014

É tudo?

Um pós sábado com sensação de derrota, não pelo sábado em si, mas pela vida em si que acontece no agora. Sinto como se tivesse levado uma surra - nunca levei uma, mas imagino que seja assim - e não tenho vontade de revidar. Aí desfaço meus pensamentos em lágrimas, antes silenciosas e agora argumentativas, buscando respostas, consolo, conforto.. solução! Ou apenas uma surra. Ouvi todos os comentários possíveis, induzindo ao despertar e desde que acordei hoje minha cabeça não parou. Encontrei um exercício que pode ajudar nesse conflito, o que então me impede de começar?
Meus olhos estão prontos para derreter novamente e quando presto atenção nisso minha mente esvazia; E quando vou exercitar minha voz esvazia; E quando quero me entregar, meu coração esvazia.
É tudo medo, tudo medo do amor?

Proposta

"Te amo" e "tchau" tem o mesmo grau de dificuldade em sair da minha boca. Ambos parecem uma despedida sem volta. Proponho-me a exercitar a primeira, preciso curar essa doença criada em minha cabeça e espalhada pelo meu corpo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Terral

Uma colega hoje veio falar-me que aparento ser alguém muito livre, e talvez eu seja em meio a tanta capricornianisse terral. Internamente tenho um apego e apreço imenso por aquilo que me agrada, mas deixo espaço, deixo ar para respirar, por vezes ar em excesso. E se for para ter algum contato maior é bom que seja compreensível - e compreensivo com - todo esse espaço. Por mais raízes que essa terra toda me dá e me faz criar, ainda preocupo-me muito com tudo ao redor, “longe de mim” querer sufocar.

domingo, 13 de abril de 2014

É simples

Uma chuvinha leve lá fora, ideal para dormir. No momento tenho tantos pensamentos que mal consigo organizá-los. É mais do que confirmado, eu gosto e tenho prazer em ouvir, porque aprendo muito a cada história contada, a cada silêncio meu, a cada discussão dali, além de trazer reflexões, nostalgias que serão aprofundadas essa semana. Sou uma criança grande - lembrando que com menos idade eu era muito responsável e cuidadosa - ainda quero fugir quando sinto cheiro de desafios, de novidades, de erros, quero o colo da minha irmã, não quero falar mal das pessoas porque é entediante, tenho um pé e meio atrás com tudo e comunico como posso, até onde posso, quero aprender como contar histórias, como não congelar frente a perguntas de qualquer gênero, como ser menos rude e aparentemente fria e tudo mais que já sei que não faço da forma correta, quero melhorar, mas não crescer. Quero que a minha amizade que já ultrapassou uma década, ultrapasse mais 90 décadas, por uma questão de carinho, de confiança, de ter com quem andar de pijama pelo quarteirão numa manhã de ressaca, falando de qualquer assunto que se torna automaticamente um ótimo assunto, quero que as amizades que tenho hoje se arrastem por todas as fases da minha vida, quero acompanhar as suas conquistas, suas mudanças, seus avanços, ou apenas ter suas presenças para que, num dia chuvoso, possamos tomar chocolate quente e rir das nossas histórias e experiências ou o que quer que seja. É notório a minha dificuldade com mudanças e a minha agitação mental, se não eu poderia estar dormindo nesse clima maravilhoso a essa hora da matina. E mesmo com tudo isso, agora desejo mesmo que essa chuva pare amanhã a tarde pra que eu possa pedalar com meus amigos, é simples!