quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Ubermensch

Hoje eu seria um ser predestinadamente fraco à luz de Nietzsche, sou a culpa ambulante que executou grandes conquistas neste conturbado ano. Engraçado que ali no fundo grita uma voz que sabe o que diz, que sabe a força e o poder que tem, o impulso. E ela bate no vidro que fechei, ou na redoma que criei e trinca, pouco a pouco, querendo seu espaço. Contraditório um ser fraco exibindo sinais de super homem, sendo assim sempre fui um ubermensch - com seus sinais vitais abafados.
Esclarecidamente confusa, sei meus pontos fracos, sei a raiz de meus conflitos mas não sei como soluciona-la sem resolver antes a questão do mundo todo.