terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ah! por que ir à aula?
Quero andar de bicicleta pelo vale,
com a brisa dessa tarde de primavera quase
verão.
Quero continuar meu desenho inspirativo
de sei lá o que com traços de uma lógica que é só
minha.
Quero sentar no terraço, olhando o por do sol
por detrás das infinitas montanhas
e conversar por horas com meus pais sobre variáveis
ideias.
Quero assistir uma aula também, mas hoje, Ah! Hoje
não.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Uma aula

No final de semana...
Era mão na boca, cotovelo na mesa, silêncio;
Mãos abertas, perguntas batidas metralhadas, confusão;
Mãos fechadas, respiração forte, peito estufado, olhar fixo, mínimas palavras.

Pra na quarta feira descobrir que por menos que você fale com a boca, seu corpo desenha absolutamente cada detalhe que passa na sua mente. Li-te-ral-mente. Como pode?
Passei a vida controlando minhas palavras e esforçando para controlar também meus gestos mais bruscos e chega alguém com um dicionário sobre mim.
Sobre qualquer um.
Sobre qualquer singelidade alheia.
Fui atacada, decifrada e desvendada em apenas uma aula! Só passei 20 anos cuidando para não ser legível!! É um choque se auto desvendar, sabia?!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mais um que não será entregue

Não houve som algum que me ajudasse a contar a história deste dia e foi apenas no fim da noite que pude compreender, mesmo que de boa intenção, o quão egoísta fui capaz de ser. Algo aqui dentro gritava. Um longo caminho angustiante percorreu meus pensamentos, estava à procura de solução, alguma maneira para que eu pudesse contatá-lo nesse vinte e dois do dez. Que vontade louca essa de cuidar, proteger e oferecer companhia a todos que me fazem um bem além! Muitas vezes comecei escrevendo uma mensagem, mas as palavras não cabiam ou faltavam, ligar então.. Optei pelo silêncio.
Como a primavera não pertence a minha pessoa, "tens" a liberdade de aproveitá-la como queira. É difícil imaginar, ou melhor, é fácil demais imaginar o que pode estar fazendo, sentindo quando se parte da dedução. Independente de todo meu devaneio quero apenas que fique bem, que se sinta bem, como for. Ah! E claro, que cuida da sua saúde criatura, por favor. Agora apareça e tome de volta o que é seu.
Eis aqui mais um texto pra coleção.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

É inevitável

Os pensamentos deram um tempo
Aquela neurose contínua, sumiu
Abandonou-me
Temporariamente, junto com a vontade do meu bom pirata
E nem fiz esforço pra isso.
Uma hora ela voltará, mesmo que for a passeio
É inevitável.