segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nobody

Um dia você arrisca, e neste risco há marcas de um passado e de várias opiniões. Então o que resta é escrever num diário, daqueles trancados à chave que alguns têm curiosidade em ver e uma lista de críticas a fazer; ninguém vê, você disfarça, tanto, que até esquece como é contar sua vida, e ela fica sendo só sua, você e suas desventuras juntos num caminho indeterminado, mas arriscando cada instante. E este é o tempo que eu tenho para errar. Na verdade meu silêncio chama-se Ninguém.

domingo, 25 de setembro de 2011

Dias de hookah

Rodoviária, mala, abraços, pulos, alegrias, cama bagunçada, confusão, risadas, música bem alta, dança, mais pulos, muitas risadas, sair, reclamar na hora de voltar "maldito morro", arrumar fazendo mais bagunça, sair outra vez, e nada pára. Dormir se der tempo, correria, almoçar na mesa falando muita besteira, fazendo balanço das festas, lembrando velhas histórias.. hmm gostinho de nostalgia no ar!
Agora..
O máximo de som que tem por aqui é o eco da música, ninguém dançando, ninguém gritando, ninguém cantando (proibidões ou sertanojos :x), ninguém. Apenas eu olhando pro calendário fazendo as contas do quanto falta pra ter isso de volta. Mas esses momentos têm o poder; de recarregar suas energias, de mostrar que o mau humor e a preocupação não valem à pena, são puramente perda de tempo... Minha bateria recarregou e está pronta para o que vier!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fil

Uma leve dose aqui, pra tentar amenizar a velocidade dos pensamentos e a saudade que se aproxima. Um bom Matanza em volume agradável, e os olhos pedindo cama. Receio é algo inevitável quando se precisa tomar alguma decisão importante, em que um "sim" ou um "não" pode mudar sua direção e quatro dias parecem cruciais, sem nervosismo, sem afobamento, permaneço extasiada. Que venha, apenas venha; seja o que for.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Segunda de quinta

Errar ao não trocar de marcha, ao dar ré e acelerar demais. Não descobrir o SEU próprio ponto de embreagem. O pior, deixar isso transformar-se em um problema mecânico. Não ter o controle das funções do seu painel e jogar água no parabrisa desnecessariamente. E ainda, comparar-se com um carro; invés de tornar-se uma segunda chance, cada segunda-feira parece mais engarrafada.

sábado, 10 de setembro de 2011

Tic-tac o tempo foi passando

Perdi totalmente a noção de tempo, outro dia era meio de semana e parecia domingo, agora é quase domingo e parece meio de semana, não sei que dia é hoje, mas sei que falta muito tempo. Queria apenas pegar um carro e seguir estrada pros lados de lá. Ás vezes sinto falta de mãos entrelaçadas, olhares diferentes e enigmáticos, de um sorriso quebrando o silêncio e de deitar ouvindo um coração pulsar; de acordar vendo o sono tomar conta de um espaço e observar por, talvez, horas todos os efeitos mixados de sonhos e pesadelos, de ser tomada por álcool e ser observada dormindo depois de agir sem nenhum pudor. Mas acho que não é o sentir falta, é o desejar para e que aconteça. Passou mais um dia... com exatidão vinte e três e nas minhas contas ainda faltam oito. O que são números perto de sentimentos, atitudes e reações, não é mesmo? E que raio de exposição é essa? Já escrevi mais nas entrelinhas. ><'

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Little patiencia

Ao final do dia eu consigo assoviar ouvindo uma bela canção. Desde quando abri os olhos hoje pela manhã um mau humor foi tomando conta do meu corpo até ficar incontrolável, tentei comer pensando que era fome, não. Tentei jogar água no rosto pensando que estava meio dormindo ainda, nada. Fui resolver minhas coisas e ao longo do dia, vi que havia muitas pessoas muito mais estressadas e por motivos bem mais concretos que o meu, na verdade eu não tinha motivos. Pouco a pouco a calmaria veio chegando, consegui rir sem pensar em frases carregadas de palavras de baixo calão. Veio uma paz agora com essa música, tentei me acalmar deste jeito antes, não tinha dado certo, devo ter escolhido os sons errados. Agora está sincronizado e não quero que isso se repita, foi uma segunda muito mal carregada, não só para mim. Cada dia a paciência torna-se o dom mais raro da humanidade, seguido do saber amar.

E como é irônica essa vida não? Pessoas reclamam dos problemas que tem, das preocupações, enfim, enquanto outras criam certas situações imaginárias, problemas futuros sem ao menos ter uma causa digna disso. Vai gostar de confusão como o ser humano.

Que o bom e bem venham e permaneçam.