quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quando essa greve de palavras acabará?

As personalidades entram em atrito a todo tempo. As pessoas não entendem certo o que e como você diz cem por cento das vezes. O humor se confunde em meio a palavras ditas em tons errados. “Correto eu, errado você.” Nesse caso, não existe certo ou errado. Duas coisas me remeteram a uma reflexão: um pesadelo que tive essa semana e uma fala da professora de português ‘Nós não ganhamos tempo de vida a cada dia que acordamos, ao contrário, nós chegamos um dia mais perto da morte. ’ Algo assim. Não encontro razão para explicar a barreira que se formou de um dia pro outro. Se na presença dos raios solares uma flor fica linda, cheia de vida e ao cair da noite perde o brilho, logo penso que há algo de errado na noite. Não quero me aproximar da pós vida carregada de negatividade, adiando possíveis experiências incríveis, ou um simples contato diário.

Com o passar dos anos perdi o hábito infantil de falar sobre o amor, de declarar o amor. Realmente desaprendi. Mas o que eu queria, exatamente agora, era conseguir falar, pro único homem que já ouviu isso vindo de mim, a sua real importância. Mas um dos passos é a flor encontrar e resolver seu problema com a noite. Então poderei ao menos tentar.

Tudo isso caiu, inevitavelmente, como uma cachoeira pessoal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário