sábado, 27 de dezembro de 2014
Quero abraços
Vivo querendo juntar as bagunças da sociedade inteira só que não penso no quão sujo essa junção pode ficar. Pessoalmente fico mais carregada, chata, implicante, impaciente do que feliz e recepetiva, não tenho sido um bom lar respeitoso, tão pouco clara.
Esse ano já me despedi de algumas nuvenzinhas negras que rondavam minha casa ainda tenho muitas outras pelo entorno e que só me afetam quando percebo que afetei a casa do vizinho. Não é falta de olhar pelo próximo, é falta de saber olhar com mais cuidado ainda ou melhor, falta de olhar mais fundo aqui dentro de casa.
Toda essa água saindo, querendo limpar a poeira não veio do nada, mas já se foi. Fiz coisas acreditando ser uma ajuda, mas talvez a forma com que fiz não ajudou só atrapalhou, já me desculpei só que desculpas não limpam casas.
Meu dom de sentir culpa pela poeira alheia aparece novamente, justamente pela contribuição da que vos fala. É dificil ser adulto e não poder errar ou não saber de tudo para corrigir os erros.
Quero ser criança, brincar, sem peso, sem porquês. Quero abraçar casas alheias e saber que não posso fazer nada alem de respeitar suas individualidades, sei lá! Quero abraços.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Uma mente me transform-ação
Poderia saciar essa minha vontade de saber de mil maneiras, mas escutar tais debates tem sido uma das mais interessantes. Pode soar como quem quer ouvir conversa alheia, mas não estou exatamente focada nos detalhes da conversa, sim num geral, no que posso arrancar de útil ali para o meu desenvolvimento.
Debates tidos como chatos pela maioria geralmente chamam minha atenção, são meus "novinhos" fazendo muito mais do que fiz em toda a vida e se eu bem encarar posso tomar como estímulo e mola.
Então lá estava eu, na mesa do bar, sem nenhum copo na mão ( o que é tido como raro), sem focar nos míseros detalhes discutidos por duas pessoas relativamente experientes, não pela idade, por vivências no meio social, refletindo a cada frase que conseguiu minha atenção.
Minha mente está um nó, não sei por onde começar nem mesmo qual meu foco principal, quero aprender tudo agora, tudo junto, saber de tudo; o pouco que sei não me basta mais. Sigo nos filmes, depoimentos e entrevistas enquanto continuo acompanhando as discussões e usando para analise do próximo item da minha longa jornada do conhecimento.
29-11-14
As férias e minha casa
Minha família e meus amigos
tão perto quanto desejei
todos os dias desse semestre.
Uma semana para meus vinte e dois
essa data que traz sempre a nostalgia
e reflexão de tudo que passou
junto da contínua falta de planejamento do depois.
Dois mil e quatorze
se ano de mudança não fosse
o que então seria?
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Dia cinza e sorriso
Sigo na mesma de, depois das conversas de boteco, acordar no dia seguinte e ir fuçar fotos provocando a danada da nostalgia. Aí eu paro, penso, morro de saudades. Paro e penso mais um pouco em quanto tempo já faz e já nem morro tanto. Ouço umas músicas, vejo mais fotos, tento entender esse mundo tão minúsculo. Já vivo de novo, me pego cantando, sorrindo... Aquela nostalgia, que sempre tola acho que é minha, deu um oi e se foi. Abro o blog sempre na intenção de descarregar o mundo, mas hoje não consegui. Comecei escrevendo a primeira e a ultima frase do texto, mas sabe que tive que apagar a ultima? Estou tão tranquila que só vou juntar na mochila e ir pro meu cantinho lá em cima.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
No quarto escuro observo
o lençol já não é mais tão gelado,
a vista não intimida,
o som é perto do tolerável,
o cheiro é de "minhas coisas"
aqui dentro.
Meu espaço nesses últimos tempos
que em breve deixará de ser
na verdade nunca foi como meu canto.
Aqui dentro eu durmo em paz
nas temporadas que preciso estar.
Uma porta que divide não só um
espaço físico
mas um espaço de energias.
O som, o cheiro, toda característica para além
da porta
não pertence ao meu mundo
nunca será.
Em dias como hoje
por exemplo
o cansaço e o não descanso em momento algum
ajudou a esquecer ou a não pensar
que ainda preciso mudar
de casa
mais que isso
de atitude.
No quarto escuro observo a mim.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Só quero um lar
Vou para meu "trabalho", a faculdade. Já conheço tantos rostos por lá, até esqueço que estou naquela viagem desgastante citada acima. Lá não me sinto em um hotel, tenho um lugar que me deixa quase que totalmente confortável onde não preciso fazer nada, nem mesmo falar. Posso apenas aceitar ser abraçada pelo sofá ao lado da rede e como é aconchegante! Vou para a sala encontrar professores e assuntos interessantes, só que não foco tanto quanto antes, estou me perdendo nas horas em que as disciplinas acontecem. Minha mente vaaaaga por todos os cantos, faço desenhos pelos cadernos em meio as anotações que consegui fazer nos mínimos momentos de foco. As vezes não sei o que faço ali, mas sei que é ali que devia estar, ao menos por agora. E minha segunda questão é esta: o conforto do "trabalho" andando junto a desatenção.
Nas horas livres, fora do hotel e do trabalho, encontro colegas. Muitas vezes vagamos por botequins, ou inventamos algo para fazer e conversar até o dia raiar. Atividades que me ocupam o tempo e me livram do saudosismo. Não sei se chega a ser uma forma de alienação do incômodo que tenho passado, mas aliviam minhas tensões.
Gostaria infinitamente de poder levar a universidade para a minha cidade, com as pessoas que lá estão( na universidade). Eu poderia dormir na minha cama, no meu quarto, acordar na minha casa, ver minhas montanhas, estar com minha família e sair com meus amigos que tanto prezo sem perder meus novos colegas, o ambiente que aconchega e que sá ter um foco melhor em sala.
Tenho passado por conflitos intrapessoais, os quais não sei o que, como, nem porquê existem; tão pouco sei porque andam intensos a ponto de transbordar em qualquer lugar, a qualquer hora e portanto não posso resolve-los.
Não tenho um status emocional estável. Se antes eu pensava muito, hoje penso muito mais mesmo que não queira. Sinto profundamente que, num momento não programado, explodirei, mas ainda assim não sinto um poço de negatividade, só um poço: confuso, sem fim, escuro e com uma provável salvação.
Estou prestes a passar por uma nova mudança que antes irá gerar conflitos, talvez confrontos mas que, pelo que sou capaz de enxergar agora, é minha única saída para não abandonar tudo.
Não quero ser interpretada de maneira errada. A vida não está ruim, as pessoas aqui não me fizeram nada de mal. Eu que acumulei um excesso de preocupação, de solidão, de silêncio. Entrei, me fechei e me perdi aqui dentro. Não é saudosismo, entendo que preciso enfrentar as mudanças da vida para uma possível evolução, etc. Só não me sinto bem nesse hotel. Eu, que tenho tanta dificuldade em confiar, só queria um alguém que fosse para poder falar as vezes, confiar, abraçar sem medo de ser "apunhalada pelas costas". Não vivo pensando nisso, em que vou ser "apunhalada pelas costas" a todo momento, nunca espero nada em troca, de coração. Não é isso. É que em todos os lugares as pessoas se mostram assim, querendo algo em troca de tudo que fazem mesmo com aquele discurso "eu juro que faço sem esperar nada" mas que é mentira. E elas te olham como se você fosse a próxima a tentar destruí-las. Só quero um lugar onde essa poluição toda não me atinja tanto como agora.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Poderia não escrever nada disso afinal
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O que entope as gargantas do mundo
Temos dúvidas, sempre.
Temos receio em respondê-las;
Isso serve para um leque de assuntos em minha vida e na de qualquer outra pessoa.
Fugimos de algumas respostas quando na verdade já as conhecemos mas não queremos tomá-las como verdades;
Fugimos porque achamos que já sabemos a resposta e porque talvez no fundo sabemos que há a possibilidade dela virar a nosso favor - o que seria magnífico- mas como estamos acostumados e porque não condicionados a esperar que tudo seja inverso não saberíamos como lidar com essa resposta positiva - e poderíamos também, por esta razão, "estragar tudo";
Fugimos para não encontrar o fim e consequentemente um novo começo com ou sem a fonte inspiradora da dúvida;
Fugimos apenas por vergonha ou seria timidez, falta de costume de perguntar, de falar e se abrir.
Fugimos para evitar constrangimento, pois muitas de nossas dúvidas parecem não ter nexo ou demonstrar apenas sinais de ciúmes e insegurança;
Fugimos para evitar a frustração; seja com a resposta, seja com o outro devido a resposta ou mesmo a não exposição dela;
Fugimos porque não somos constantemente ouvidos com atenção o que poderia gerar má interpretação...
Essa fuga constante entope as gargantas do mundo e o impede de rodar levemente.
Pessoalmente tenho trabalhado esse lado fugitivo, mas há muito impregnado no meu ego. Já fugi tanto, hoje fujo um pouco menos e amanhã pretendo não mais fugir.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Escrito dia 05/09/14
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
A sorte tem andado comigo
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Mas vivendo
quando fecho os olhos
posso ouvir uma respiração
bem, bem próxima, junto a mim.
Vivendo de lembranças estou;
sinto como se estivesse noutro lugar,
conversando debaixo das cobertas,
numa noite fria e descompromissada.
Vivendo de lembranças estou;
como se ao abrir os olhos
eu fosse encontrar olhos de outrem,
fechados em seus sonhos
mas ali, bem ali na minha frente
e que de repente se abrirão
no verde azulado preguiçoso da manhã.
Vivendo de lembranças estou;
e tenho muito mais guardado
do que essas palavras podem expressar.
Vivendo de lembranças estou;
sorrindo por todas elas.
Vivendo de lembranças estou;
já não quero pensar em mais ninguém.
domingo, 24 de agosto de 2014
Young
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Estou indo lá
Saí e tomei um porre.
E quer saber? Não chorei mais.
Andei no brinquedo que mais tenho medo,
pela segurança, não pelo brinquedo.
Tomei o que eu mais odeio..
E fiz o que? Dancei, dancei muito e gargalhei,
Continuei sem chorar.
Viajei no outro dia pagando meus pecados de tanta veisalgia,
também conhecida como ressaca,
minha mãe não estava aplaudindo minha atitude
que por pior que tenha sido
foi como um ritual de passagem.
Parece que a nuvenzinha carregada se desfez depois disso,
meu pai está aceitando a mudança da única filha.
E se pra qualquer um isso é apenas um detalhe,
pra ele não é..
Agora preciso apenas ensinar meus pais como usar o Skype
porque eu vou atormentá-los sempre
para amenizar a saudade.
Eu finalmente estou indo e cumprindo minhas palavras.
Estou indo lá, usar tudo que aprendi e aprender mais e mais!
domingo, 10 de agosto de 2014
Explain me the reason why i so much in pain
E quem vai cuidar das pessoas que eu amo? Alguém me garante que vai cuidar delas, todos os dias? Ao menos vigia-las? Eu tenho culpa em sentir esse aperto? Em ser assim e querer cuidar dos meus amores? Em ter medo de ficar sozinha lá? Já decorei as frases que todos dizem; eu sei que isso passa, que mudar é difícil, que fará bem e que é drama excessivo e desnecessário. EU. SEI. Mas isso que meu coração tá gritando, urrando neste momento. Eu pequei em criar uma personalidade assim, de querer ajudar o mundo, do meu jeito, porque é isso que me ajuda, é isso que me cura. E agora eu tenho que partir, quem vai cuidar deles, me diga??!!! Vocês com suas vidas ocupadas, que acham eles chatos, exagerados, loucos e sabe-se lá mais o que. Quando eu voltar eles ainda estarão aqui? Quero certezas! Como uma criancinha, sim, quero que alguém me prometa que vai estar tudo bem. Queria tanto poder ir embora sem chorar, sem um peso, alguém me ensina a me livrar disso, por favor... Não sou a melhor das pessoas, não falo muito, não demonstro muito, mas eu sinto muito. E espero essa semana ir pra rodoviária sem toneladas nas costas e deixando, no minimo, duas pessoas com sorriso no rosto. E as outras, que posso contar nos dedos, com vontade de querer me ver novamente. Não me importo se isso é insegurança, carência, medo, ansiedade... Eu só.. amo vocês.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Hasta la vista, sítio
Eu só queria registrar o quanto gosto das coisas naturais assim, como sentar em uma varanda com uma linda vista e falar dos pássaros.
terça-feira, 29 de julho de 2014
Desembestagem de dizeres
eu vivo me dando choques
que me trazem de volta a realidade
a qual criei
não posso me permitir ser tão feliz
assim despreocupadamente
preciso ver fotos antigas de outrem
dizeres antigos de outrem para outros mais
para manter meus pés no chão
e não fosse isso
eu estaria voando
além das galáxias dessa nossa via láctea
por que estar extasiado de um sentimento é uma coisa
assumir estar extasiado é outra
estar tomado por esse sentimento algo ainda mais surreal
dar nome a um sentimento louco desses é loucura
e simplesmente viver, ah! viver esse sentimento é
não sei
só tive pequenas amostras
intensas
e enquanto escrevia tudo isso insanamente
sem parar
travei o músculo da garganta
se é que isso existe
e agora está doendo
porque travei a fala
travei a postura
travei o pensamento
travei para não pagar de louca
ligando ou sms'zando essas horas da madrugada
ou escrevendo qualquer coisa meiga
e romantiquinha
para o vento do Vale trazer de volta
dizendo que não foi entregue
porque o destinatário não se encontra.
A gargante realmente dói,
não quero dizer seu nome
suas características
e gostaria de esquecer tudo isso
por um instante
como toda e qualquer outra coisa
nessa madrugada
até mesmo que perderei a hora amanhã
por muito sono
ou por ter esquecido de colocar o celular para recarregar
queria parar de escrever
mas tá saindo, o que posso eu fazer?
Jamais,
e esse jamais é até o dia que -
declararei algo a você
criatura de nome impronunciável
e nem falarei diretamente sobre qualquer coisa
a nosso respeito
simplesmente pelo fato de ser uma imbecil que fala muito mas não fala porcaria nenhuma,
que comete erros banais de português
e acredita sofrer de uma leve dislexia
e não consegue aprender nada completo sobre nada
para ter ao menos uma longa conversa intelectual e formal
na verdade nada disso é verdade
é preguiça
e porque prefiro mil vezes vê-lo falar do que falar,
mas isso também não saberás.
Sinto em pensar que levarei essa bobajada toda na mala
pelo simples ato de não atuar,
e deixar de falar até mesmo essas bobeiras
porque pode ser que você goste de escutar
qualquer assim
sobre mim.
Acho que é só isso
att,
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Como?
domingo, 20 de julho de 2014
Alguém e seus dizeres
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Canhão
Sofro por sentir meus pais longe mesmo que perto;
Sofro de saudade antecipada;
Sofro pelo autoengano sobre tudo.
Sinto porque quero levar tudo comigo;
Meus pais e meus amigos,
Minha bicicleta e minha casa,
Minhas montanhas e minhas ruas prediletas,
meu ilusório e platônico gostar também.
Choro e paro de sofrer
apenas porque tomo consciência do sofrimento
e então me engano outra vez.
Esse sofrimento todo é só medo,
medo de que tudo seja mentira
e desabe sobre minha cabeça
como quem diz: Tola, achou mesmo que pudesse ser verdade?
Ao mesmo tempo que sofro pelo autoengano
tenho uma overdose de auto super proteção
crio esse combo e o utilizo como escudo
toda vez que sinto as coisas boas
como se atrás de toda paz houvesse um canhão..
sábado, 12 de julho de 2014
Na minha janela ele nunca mais passou
Não sei o que fazer, por isso permaneço sentada aqui. Pauso a música pra ouvir o som de suas ações ou até mesmo de sua conversa, mas não é nada sobre mim. Algumas semanas assim se passam, torturando tudo que sinto. Acabo de dizer um simples "oi" quase clamando por um "CONTINUE A CONVERSA!!", mas ele simplesmente passa. Senti como se fosse uma conhecida importunando em momento inoportuno. Silêncio. Sento na cama, o ar me falta, precisava coversar. Abri varias janelas do Facebook mas não é isso que eu quero. Meu celular não funciona. Penso em escrever. Abro o Twitter pra dizer qualquer coisa apavorada, penso que isso é mais inútil que chamar as pessoas no chat. Lágrimas escorrem, sem parar, sem me deixar respirar. Ouço seus passos subindo, parando aqui perto. Engulo o choro, ele pode aparecer aqui dessa vez! Ele diz qualquer coisa sobre carros e sobe, novamente, direito, forte e reto. Lágrimas transbordam desde a primeira palavra escrita neste texto. Ao fundo The Doors canta "This is the end, my only friend, the end..". Ele acaba de vir na janela! Apenas olhou minha cara e soltou as contas na minha cama, sem pronunciar uma palavra. Choro descontroladamente, não sei o que fazer. E Jim Morrisson grita "THIS IS THE EEEEND!!!!"
terça-feira, 8 de julho de 2014
aquele distúrbio que sei não ter fundamento
dias de abstinência que me deixam patética
que logo passam
mas que
enquanto existe
consome muito de mim.
Algo interno, tão interno
e intenso
que me faz pensar ser capaz de tudo,
ser um ser invencível, insubstituível,
e ... amante!
Até que passa,
Me diz quanto
Eu olhando pra marca, retruquei: -Em forma de beijo?! "
Só se você me beijou pra deixar essa marca.. haha
Quanto tempo?
-Quanto tempo o quê?
Quanto tempo demora pra gente aprender a deixar marcas nas pessoas?
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Menino
Acho que colocar você no papel
foi a maior das minhas loucuras
indicada pela imediata dor de cabeça.
Era um sinal, o qual ignorei,
insisti e rabisquei,
e ainda lá você está,
o esboço do seu rosto,
o cabelo atrapalhado,
o olho marcante através da falta de uma lente.
Bem datado de uns anos passados,
continuo procurando defeitos,
os mais graves
motivos pra não aprofundar mais;
até hoje não funcionou muito..
Porque a gente vai levando, menino
não com a barriga, mas através do tempo;
A gente vai levando sem combinado,
estamos vivendo, sem compromisso.
Esse é um modo de vida que quero que seja longo,
lindo menino,
da fala ansiosa e alta,
que mal deve conseguir ler meus olhos;
dos olhos que me abraçam quando acorda,
dos braços e abraços certos de si.
domingo, 6 de julho de 2014
So lonely
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Carta ao herói mais maneiro!
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Meus raros
sexta-feira, 20 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Logo ali no futuro
Estou mais uma vez dentro de um ônibus rumo a um futuro diferente e promissor. Recebi muitos votos de boa sorte, de encorajamento e agora está tudo em minhas mãos. Minha cabeça está tranquila, meu coração meio confuso e em 24 horas a decisão será tomada. Enquanto isso sigo observando as montanhas no caminho. Que o melhor aconteça, amém.
10-06-14 Em um Santa Cruz qualquer...
domingo, 8 de junho de 2014
O melhor final de semana do ano!
sexta-feira, 6 de junho de 2014
3 dias pra rever a vida
Já tremi, já segurei o choro, já sorri e agradeci aos poucos que sabem da notícia. Como é difícil essa decisão.
Não sei qual será o final, se realmente terei coragem de usar a coragem que tenho acumulado nesses anos. Se usarei, também, o medo que estou sentindo e sempre senti a meu favor dessa vez. Estou sendo reconhecida pelo meu trabalho bem feito, pelo que sou, pelas minhas atitudes. Tenho amado estar aqui cada dia que passa, e tive muita sorte em encontrar esses colegas de trabalho que sempre tiveram paciência em me ensinar, são pessoas de verdade as quais levarei pra vida toda e tenho muito a agradecer. Estou conquistando minhas coisinhas. Acabo de concluir um curso com orgulho do TCC que ralei pra fazer em pouco tempo.
Mas como eles me disseram meu tempo é agora. Hoje estou aqui, mas amanhã posso não estar, dependo das ocorrências da vida. Acredito que um dia isso vai acabar, essa de passar sempre nas faculdades escolhidas, uma hora acaba, uma hora a nota pode ser baixa. Tenho que pensar tanto agora a respeito pra não magoar os que me ajudaram e não ser ingrata e não agir em vão e me arrepender. Sinto fumacinha saindo daminha cabeça, acho que a ideia do sitio soa muito agradável.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Ah, junho
quinta-feira, 15 de maio de 2014
E agora, seu moço?
E aí a moça Emília me disse que sou sentimental demais para ser Psicóloga e não era a primeira vez que eu escutava aquilo, levei como um sensível elogio. Gosto muito de ouvir as pessoas, mas acredito que não seria muito eficiente em ajudá-las. Queria falar sobre isso com o moço que acha que me conhece - o que não deixa de ser meia-verdade. Ah, outra vez essa sensação. A sensação que um livro causa, sou realmente impressionavel , estou pensando a vida por culpa das estrelas.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Foi
E foi; apenas foi. Outra vez, por vontade, por ausência de outras opções e não somente de um lado. Foi, de todas as maneiras, não tenho muita certeza de como terminou. E foi, já não posso dizer que não mais será; e talvez por isso realmente não será, ou não. É de um sentimento misto, quase nulo porque existe e não existe, mas confunde. Uma confusão exata, que sei onde começa e termina,mas já foi. Foi, foi bom. Foi para aprender a não inventar promessas pessoais por impulso e quebra-las logo em seguida. Foi para, independente do pós, lembrar sempre de fazer o seu melhor, porque depois não interessa o quanto você poderia ter feito. Mas enfim, foi.
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Interferência
Os seus acinzentados sorrindo sem querer, sem porquê
Os seus contornos bem esboçados
Que talvez ninguém note
Preenchem meus devaneios;
Já vaguei por outros cantos,
Próximos e distantes,
Mas a vontade de estar em sua presença ainda mora nesse interior .
Como posso eu ajudar?
Afastada não soa como a melhor das respostas.
Até onde seria coerente,
No papel de um amigo,
Deixar a corda arrastar
Sem enfocar ?
Digo, quando é a hora de interferir?
Seria agora, já ?
A demora causa indagações
E já não sei se são reais ou ilusorias
Ou se é meu autoengano
entrando em ação.
Deixe-me ajudar você, reapareça.
domingo, 4 de maio de 2014
Ideia
domingo, 20 de abril de 2014
É tudo?
Meus olhos estão prontos para derreter novamente e quando presto atenção nisso minha mente esvazia; E quando vou exercitar minha voz esvazia; E quando quero me entregar, meu coração esvazia.
É tudo medo, tudo medo do amor?
Proposta
terça-feira, 15 de abril de 2014
Terral
domingo, 13 de abril de 2014
É simples
sexta-feira, 28 de março de 2014
Veja só!
Quanto obstáculo, empecilho, senão perda de tempo;
Se aquela é a descrição do amor, ora! já amei
e amei muito, amei perdidamente sem saber que chamava amor;
e por isso, talvez somente por isso era apenas felicidade
era apenas ser, ir, fazer, sorrir;
se tudo isso foi amor, digo foram amores, posso então escrever um livro! Por que não?!
Mas veja só, que ironia, talvez aqui seja meu livro de amor;
amores profundos e intensos, rasos e passageiros,
amor em cada letra, cada momento. que surpresa! quanto amor..
Vou gritar para o mundo meus amores e devaneios,
mas gritarei do meu jeito, anotando amores nesse meu livro
até que chegue a hora de falar baixinho do meu amor pro mundo ouvir!
sábado, 22 de março de 2014
Folhas de outono
domingo, 16 de março de 2014
Lua e Los
Encarei fixamente a lua, tudo se apagou em volta, breu! Nada de música..
Saí da varanda pra enxergar o restante do céu. Há tempos não o via tão limpo, estava lindamente estrelado;
Procurei algo diferente, vi as estrelas na mesma posição. Nada de música..
Hoje esqueci as canções. Será que amanhã esquecerei a imagem? E depois, esquecerei o som? E por fim, esquecerei, o que quer que seja, num total?
segunda-feira, 3 de março de 2014
Câmbio, desligo.
Declaro minha total indignação
Pros infernos!
Antes sair em breve daqui,
Nem mordida no ombro
Nem mãos dadas em frente aos pais
Nem o resto de prazer em ajudar,
Apenas sair daqui.
O dia, tarde, noite mais perfeito do seu ano sendo desgraçado em dois míseros minutos de stress desnecessário alheio
Manter escondido
Os atos
Os sentimentos
As palavras
Já não me satisfaz.
Talvez seja tarde, mas nunca é tarde
Para enxergar que o erro, ou a causa dele
Pode ser simplesmente uma presença que atrasou e esqueceu-se de partir.
Não levando créditos, mas a ausência deste lado talvez seja a solução
Seja geograficamente ou não, câmbio, desligo..
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Loucura?
histórias miraboladas com rapidez;
Fatos possíveis mas inexistentes,
discursos completos e complexos;
Surrealidade espontânea
capaz de prender a atenção nesse mundo paralelo.
Utopia consciente...
quando fora do transe.
Loucura?